Família Burg chega a São Carlos com a peça Piparote
O Sesc São Carlos recebe neste sábado, 19 a partir das 11h o espetáculo teatral circense Piparote do grupo Família Burg que conta a história de dois palhaços famintos Gonçalvez e Sepúlveda. A peça tem um tom de humor na experimentação das gags clássicas transmitidas por Leris Colombaioni, um olhar sensível e generoso nas orientações de Ricardo Pucetti e Naomi Silman sobre as relações entre as figuras que o grupo propõe e finalmente, tem um tom poético, no habilidoso arranjo musical de Edu Guimarães.
A história se passa em um beco sem nada para comer, em que os famintos Gonçalvez e Sepúlveda estão à procura de qualquer coisa que se mova para matar a sua fome. É quando surge uma galinha e com ela também um ovo. A galinha passa todos os quadros a ludibriar as tentativas dos dois famintos em capturá-la. Contando com astúcia e destreza, a galinha sempre sai ilesa de todas as artimanhas altamente estúpidas de seus arquiinimigos, até porque estes acabam pegos por suas próprias armadilhas. E mesmo derrotados, a simpatia do público fica sempre com estes ilustres vagabundos.
A trilha sonora é original executada ao vivo e também diálogos próprios, criados pelos desafinados atores que vivem as desventuras em busca de um ovo.
“O espetáculo Piparote estreou no ano passado no Festival Circo de Limeira que faz parte do Festival Estadual de Circo promovido pela Secretária de Cultura do Estado de São Paulo. Com elementos acrobáticos, circenses, técnicas de palhaços e interação com o público, Piparote é livre para todos os públicos. Agregando diferentes valores artísticos com muita liberdade, o espetáculo vem para consolidar o repertório de espetáculos da Família Burg com originalidade e poesia, conquistando espaço na programação circense e teatral do cenário paulista”, conta a atriz Joana de Toledo Piza.
Segundo a atriz, Joana Piza o fato de Piparote ser livre para todos os públicos agrega um diferencial para a apresentação. “São poucos os momentos em que as famílias têm a oportunidade de se divertirem juntas já que normalmente as peças são direcionadas para públicos alvos e muitos são censurados. É sempre muito bom ver pais e filhos interagindo juntos em Piparote”.