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Fundação lança o ciclo ‘Memória, Coração do Futuro’

Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, faz a conferência de abertura na segunda-feira (12)

12/08/2024 05h41 - Atualizado há 2 meses Publicado por: Redação
Fundação lança o ciclo ‘Memória, Coração do Futuro’ Foto: Reprodução/Ivo Gonzalez

Com o objetivo de preservar a memória das lutas pela democracia e fomentar o debate contra a violação dos direitos humanos ocorridos ao longo da história do Brasil, a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), lança o ciclo “Memória, Coração do Futuro”. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, realiza a conferência de abertura, com o tema “Memória, Democracia e Direitos Humanos”, que dá início às atividades na próxima segunda-feira (12), a partir das 17h, no auditório da Fundação, em Botafogo, no Rio de Janeiro. A deputada federal e integrante da frente internacional de parlamentares em defesa da democracia, Jandira Feghali, também compõe a mesa de abertura.

Simbolicamente, a Conferência é realizada no Dia Nacional dos Direitos Humanos, comemorado em 12 de agosto. Sobre o tema da atividade, o ministro Silvio Almeida enfatiza que falar sobre memória significa defender a humanidade. “Memória e verdade são pilares de qualquer política de direitos humanos. Essa dimensão vai além de recordar os fatos do passado, caracterizando-se como elemento fundamental para a construção de um futuro digno e cidadão”.

“Falar de futuro ancestral, de memória como base fundante de renovação de modos de pensar e fazer, se mostra um movimento cada vez mais comum no mundo. No Brasil, isso ganha força no Governo Lula 3, com a retomada do social, do histórico e da Cultura. Bases que tornam o povo brasileiro tão rico, plural e potente. Um debate que consolida a memória como coração do futuro reafirma essa ideia e materializa esse trabalho”, avalia a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Para o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, Alexandre Santini, o ciclo sobre a memória histórica no Brasil promove uma necessária reflexão que contribui para o amadurecimento democrático do país: “Olhar o passado para entender o presente é uma questão importante e decisiva para os tempos atuais. Precisamos refletir sobre essa memória para que possamos construir um futuro com uma perspectiva de ampliação da democracia, dos direitos do conhecimento e da reflexão sobre a história do nosso país”, destacou.

Além da conferência, a programação da iniciativa “Memória, Coração do Futuro” – que será realizada até novembro -, conta com conferências, mesas redondas, teatro, mostra de filmes e apresentações culturais, todas abertas e gratuitas.

As atividades destacam a importância das manifestações artísticas e culturais como testemunho das lutas pela manutenção da democracia, partindo da premissa de que arte e cultura são vetores de construção da memória em ação, tornando-se assim uma forma de resistência. Serão realizadas dez mesas temáticas, entre outras atividades, reunindo pesquisadores, acadêmicos e especialistas.

A programação completa será divulgada em breve, no site da FCRB.

Sobre a Fundação Casa de Rui Barbosa

A Fundação Casa de Rui Barbosa é uma instituição pública federal que tem como finalidade o desenvolvimento da cultura, da pesquisa e do ensino, divulgando a obra e a vida de Rui Barbosa. Além disso, a instituição mantém o museu e a biblioteca Rui Barbosa acessíveis ao público. Adicionalmente, promove estudos, conferências, reuniões e prêmios para a difusão da cultura.

A FCRB possui um dos maiores acervos documentais do país, gerido, preservado e difundido pelo Centro de Memória e Informação (CMI), por meio de seus setores especializados: Museu Casa de Rui Barbosa, Serviço de Arquivo Histórico e Institucional, Serviço de Biblioteca e Arquivo-Museu de Literatura Brasileira.

Dentre os acervos, destacam-se aqueles relacionados ao intelectual, jornalista e político brasileiro Rui Barbosa: a casa em que ele residiu com a mulher e filhos, com cerca de 1.550 objetos; o jardim histórico; sua biblioteca com mais de 30 mil exemplares e os 60 mil documentos que formam seu arquivo pessoal.

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