Gostar ou não gostar?
O Big Brother atinge todo o tipo de público. No entanto, existem pessoas que adoram o programa e outras que odeiam. Uma questão que divide opiniões. Alguns dizem que é perder tempo assistir a esse tipo de programa e outros esperam ansiosamente o programa estreiar e ainda pagam para assistir 24 horas por dia.
O empresário Celso Lopes é uma das pessoas que não suporta o reality. Ele conta a razão pela qual troca de canal toda vez que o programa começa e não participa das conversas sobre o assunto. “Não entendo o comportamento um tanto mórbido das pessoas que ficam horas na frente de uma televisão vendo um bando de debilóides com diálogos recheados de linguagem chula. Só Freud pode explicar os desvios da mente humana. Não resta dúvida que a emissora que exibe este programa só pensa no faturamento”, acredita Lopes. Para ele, o programa é a junção da ganância com a vaidade sem limites. “Não consigo entender como alguém gasta dinheiro fazendo ligações em dia de votação e muito menos como alguém em sã consciência paga para ver 24 horas”.
No entanto, a publicitária Aline Benites Pisani é o oposto de Celso. Ela afirma que acompanha e gosta do programa. “Eu adoro o Big Brother. Gosto de ver o circo pegar fogo. Costumo acompanhar, ver o comportamento das pessoas, como elas se relacionam, o que fazem ou falam”, explica. Mas a telespectadora também pondera e diz que o programa não influencia em nada sua vida. “Ele tem a função de divertir e, para mim, é apenas entretenimento, ou seja, um programa de televisão como outro qualquer”.