Ministério da Cultura participa da Festa Literária
Na programação do dia 12, a mesa Políticas Culturais de Livro e Leitura conta com a presença de gestores
Em sua 14ª edição, a Festa Literária das Periferias (Flup) promete movimentar as ruas da Lapa, no centro do Rio de Janeiro (RJ), entre os dias 11 e 17 de novembro de 2024. O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli), estará presente na Festa. Na programação, destaque para a participação na mesa Políticas Culturais do Livro e Leitura, no dia 12, que contará com as falas do secretário Fabiano Piúba; do diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Jéferson Assumção; e da escritora Eliana Alves Cruz. Além da mediação de Raphael Ruvenal.
O MinC integra a agenda da Flup levando debates sobre a política pública do livro e leitura com destaque para diálogos com a sociedade sobre o novo Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). A mesa tem o objetivo engajar as pessoas nos processos e construção das políticas públicas, em especial, neste momento de construção das metas do novo PNLL. Também é um ambiente para ampliar o leque de instrumentos à disposição dos cidadãos para expandir suas possibilidades de leitura do mundo, para além das versões monopolizadas e da homogeneização cultural. Nesse sentido, a atividade da terça-feira (12) propõe uma discussão entre gestores do poder público, escritores e escritoras e agentes culturais sobre o cenário das ações do MinC.
O debate sobre o novo Plano Nacional do Livro e Leitura, (PNLL 2024-2035) promove uma discussão aprofundada e participativa com o setor de livro, leitura, literatura e bibliotecas da capital carioca e do país. O momento vem para garantir a escuta da população para a construção das políticas públicas.
“A Flup é cria e criatura das periferias do Brasil, em especial, do Rio de Janeiro. Desde a sua criação, tem sido um ambiente de fomento e promoção da literatura brasileira naquilo do que ela tem de mais bonito: a diversidade étnica, territorial e artística. A feira não é só bibliodiversidade. Ela é isto também. Mas vai além quando verte a literatura brasileira com as múltiplas vozes que traduzem a nossa diversidade cultural numa perspectiva e relevo da literatura afro-brasileira, pois ela conta, narra, poetiza – recordando aqui nossa escritora maior, Conceição Evaristo – uma certa “escrevivência” vital para a cultura e educação de nosso país”, enfatiza o secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do MinC.
Para ele, a Flup é cria e escrevivência ética e estética do Brasil. “Neste ambiente, o MinC se faz presente para celebrar esta festa literária e para levar o debate público em torno das políticas nacionais de promoção do livro, da leitura e da literatura em nosso país, num momento em que estamos construindo as metas e ações do novo Plano Nacional de Livro e Leitura – PNLL”, completa.
“Em sua trajetória de sucesso, a Feira mostra a força da literatura da periferia e, também, do interesse nessas populações e territórios pela escrita e pela leitura. É um evento de resistência e de arejamentos estéticos e políticos, trazendo novos sujeitos e novos temas para a produção literária brasileira”, aponta Jéferson Assumção.
“A Flup não existiria se, em outras gestões, não houvesse políticas populares, inclusivas, transformadoras. Esta gestão tem uma agenda particularmente relevante para duas pautas que estão no DNA da Flup: o livro e a questão racial, esta última particularmente importante neste novembro negro”, afirma o idealizador da Flup, Julio Ludemir.