Museu Histórico da Cidade reabre ao público após 10 anos fechado
Número de visitantes será restrito a 15 pessoas por vez
Localizado no Parque da Cidade, na Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro, o Palacete do Museu Histórico da Cidade, depois de 10 anos sem visitação, foi reaberto na última terça-feira (18), data em que se comemora o Dia Internacional dos Museus. O solar do início do século XIX teve o interior e a fachada restaurados.
Segundo a prefeitura do Rio, a reabertura do museu marca a retomada gradual das atividades ao público nos equipamentos culturais, respeitando os protocolos sanitários. Por conta da pandemia de covid-19, haverá controle do número de visitantes, restrito a grupos de 15 pessoas por vez.
A retomada será marcada por uma exposição de longa duração com 482 peças do acervo de 24 mil itens do museu desde estandartes do século XIX, aquarelas de Debret e gravuras de Thomas Ender até os planos para a abertura da Avenida Central e objetos do dia a dia dos moradores do Rio.
O projeto básico de reforma foi desenvolvido pela Rio-Urbe, que contratou e fiscalizou a obra do museu, orçada em cerca de R$ 4 milhões. A sede principal e a capela foram totalmente restauradas e o casarão, adaptado para deficientes físicos com a inclusão de um elevador e rampas de acessibilidade.
Na reinauguração, o prefeito Eduardo Paes afirmou que vai apostar na cultura como principal fator de retomada do desenvolvimento e de renascimento do Rio. “Os moradores vão poder frequentar, fazer daqui um programa, aprendendo a história do Rio e também convivendo neste local que é a cara da cidade”, disse Paes.
“É um espaço muito importante não só para a zona sul e para o entorno, que envolve os moradores da Gávea e da favela Vila Parque da Cidade, mas para todo o Rio, que terá acesso novamente ao acervo, patrimônio e um espaço de cultura, seguindo todos os protocolos de segurança”, afirmou o secretário municipal de Cultura, Marcus Faustini.