O premiado espetáculo Estamira chega a São Carlos
O espetáculo adaptação do premiado documentário Estamira, de Marcos Prado chega nesta quarta, 12 ao Sesc São Carlos em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente celebrado no último dia 5 de junho. A trama conta a história de uma catadora de lixo, doente mental crônica, com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora que é o pano de fundo do espetáculo e palco para a tensão entre a loucura e normalidade, realidade e ficção. A apresentação será às 20h no Teatro.
Com a atriz Dani Barros e direção de Beatriz Sayad, Estamira venceu o Prêmio Shell de Melhor Atriz 2011, Prêmio Questão de Critica de Melhor Atriz e Prêmio APCA também de Melhor Atriz. Recebeu indicação ao Prêmio APTR 2011 – Melhor Espetáculo, Melhor Atriz, Melhor Autor, indicação ao Prêmio Questão de Crítica 2011 – Melhor Espetáculo e indicação ao prêmio Qualidade Brasil 2011 – Melhor Atriz Drama Melhor Produção.
Com uma linguagem que passa do grotesco ao sublime, do drama à comédia, o espetáculo é palco para a tensão entre a loucura e normalidade, realidade e ficção, assim como é Estamira.
Segundo a diretora Beatriz Sayad, há histórias que de tão lindas merecem ser contadas, de tão fantásticas se tornam teatrais. Histórias que são duras demais para serem lembradas, caras demais para serem esquecidas. E que encontram no teatro uma morada.
Estamira é uma mulher retratada no documentário de mesmo nome realizado pelo cineasta Marcos Prado: uma catadora de lixo, que trabalhava no Aterro Sanitário do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, doente mental, uma profeta do lixão, carregada de tragédia e humor; delirante e sábia, atordoante e provocadora de reflexão.
A peça é um retrato, um documentário, mas também um depoimento, pessoal e artístico, mostrando o fascínio que o universo de Estamira provoca ao público, sem deixar de lado as complexidades das questões que emanam do encontro entre os mundos. Através do lixo o público adentra ao universo de Estamira, e encontra cartas, memórias e histórias que não conseguem mais “jogar fora”.
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