Octávio Mendes traz seus principais personagens a São Carlos
Com uma hora e meia de duração, o público são-carlense pode conferir neste sábado (12), às 20h, no Teatro Municipal de São Carlos, o show de humor de Octávio Mendes, no espetáculo Irmã Selma e Seu Terço Insano – O Hábito de Fazer Rir.
O comediante é um dos fundadores de um dos maiores espetáculos de humor do Brasil, o Terça Insana. Neste show, ele apresenta personagens que se tornaram mais populares como a Irmã Selma, uma freira humorista; Mônica Goldstein, uma apresentadora de um programa sensacionalista; um Ex-gay, um cara que “mudou” de vez; entre outros.
Octávio é ator, diretor e autor de vários espetáculos. Ele contou, com exclusividade ao Primeira Página, de onde tira inspiração para criar a Irmã Selma e os demais personagens. “Irmã Selma foi criado na época em que eu estava no ‘Terça Insana’, show do qual sou um dos quatro fundadores. Nessa época a gente se apresentava no ‘Next’, que era um pequeno Cabaret no centro de São Paulo. Eu queria um personagem que tivesse características que nenhum humorista deveria ter. Ela é amarga, antipática, não tem vontade de estar lá. Apenas se esforça por uma causa. A personagem acabou se transformando numa freira porque seria um tipo completamente fora do local”, contou Octávio. “Os demais personagens são críticas de assuntos variados. A maioria deles tem conflitos existenciais. Fiz Faculdade de Psicologia, então sempre me interessei por questões existenciais”, complementou.
Ele afirmou que a garantia de seu show é a diversão. “Se divertir, é o mínimo. Até agora já estive em Manaus, Porto Alegre, Goiânia, e muitas outras cidades do Brasil. Em todas sempre consegui transformar essa uma hora e meia numa festa. Espero que em São Carlos isso também aconteça”.
Ele também comentou a respeito de fazer humor. Para ele, o que o deixa mais feliz é conseguir fazer as pessoas rirem. “Rir é muito bom. Considero que o meu humor é um humor inteligente e a resposta do público só vem confirmar que estamos carentes de inteligência”.
Em relação à comédia na atualidade, ele acredita que o mundo precisa muito da comédia. “Vivemos um período mundial muito conturbado. É praticamente um período de guerra velada”.
Já a respeito dos novos talentos do humor no país, ele afirma: “Sempre que aparece essa palavra ‘talento’, é muito bom”.