Rochedo de Ouro quer aproximação da comunidade
A entidade Rochedo de Ouro é uma das entidades que passou a fazer parte dos oito Pontos de Cultura em São Carlos. O grupo realizará atividades nas ruas e espaços públicos, em escolas públicas, universidades e em sedes de grupos parceiros.
O Rochedo de Ouro trabalha há nove anos com a cultura do Maracatu de Baque Virado em São Carlos, em que os princípios são divulgar e fortalecer a cultura afro-brasileira através da prática de uma das principais manifestações desta matriz cultural no Brasil. O coordenador geral do Rochedo de Ouro, Francisco Simões, produtor cultural e artesão, diz que a entidade possui cerca de 20 participantes próximos, entre outros que ele chama de “flutuantes”, e conta que em nove anos o Rochedo de Ouro já realizou diversas participações em eventos da cidade e região. “Regularmente nos envolvemos com projetos que visam à divulgação da cultura afro-brasileira nas escolas de São Carlos, mas nos concentramos na prática desta cultura. Que é nosso principal projeto”.
Sobre fazer parte dos Pontos de Cultura, Francisco diz que a entidade espera se aproximar mais da comunidade, oferecendo mais e melhores informações sobre a história e trabalho realizados por eles. Principalmente sobre o que é o Maracatu, através de atividades fomentadas pelo ponto iremos consolidar ainda mais a posição de São Carlos como importante pólo na região para a prática e difusão do Maracatu e da cultura negra como um todo. Isso está estruturado no projeto em quatro frentes. “Vivências de cultura digital em que nos capacitaremos no domínio de softwares livres para a produção e divulgação de nossas ações. Produção audiovisual, onde pretendemos evoluir neste aspecto e com isso nos projetar melhor nesta e em outras redes que nos envolvemos. Vivencias de Maracatu, onde vamos potencializar a vinda dos mestres de Maracatu para a cidade, aprofundando ainda mais a relação com esta tradição. E por fim realizar eventos culturais, onde iremos proporcionar a comunidade eventos de fruição e reflexão da cultura afro-brasileira”.
Lembrando que, como sempre, as atividades do Rochedo de Ouro são gratuitas e abertas ao público.
“Integrar a Rede de Pontos de Cultura foi de suma importância para nós. Consolidou uma longa trajetória de luta pela cultura brasileira e ter o reconhecimento do Estado como produtor de cultura nos ajuda a caminhar nesta trilha difícil que é fazer cultura no Brasil”, ressalta o coordenador Francisco Simões.
