Rodrigo Garcia Lopes se apresenta hoje no Sesc São Carlos
Hoje se apresenta no Sesc São Carlos, Rodrigo Garcia Lopes. O londrinense é cantor, compositor, violonista, tradutor e poeta. Rodrigo é um dos colunistas da revista Coyote, é autor de 12 livros, e vem se apresentando em recitais de poesias e shows de música em várias cidades brasileiras. Esse semestre lança seu segundo disco “Canções do Estúdio Realidade”. A apresentação será as 20h, na convivência externa do Sesc e é gratuito.
O show traz, num mesmo contexto, a diversidade sonora e riqueza poética, ao explorar a relação entre som e sentido, a inter relação entre palavra, música e voz, abrigando linguagens e universos que vão da MPB ao blues, da música trovadoresca ao jazz, do reggae à balada folk, e do rap ao funk. O músico Rodrigo Garcia Lopes conta mais sobre o show e diz o que o público pode esperar. “Vou fazer uma apresentação de voz e violão, juntamente com o multi instrumentista André Siqueira, que inclusive foi quem fez a direção musical do meu segundo disco ‘Canções do Estúdio Realidade’. Baseado nas minhas composições e no talento de André Siqueira, o repertório reúne baladas como ‘Butterfly’, ‘Cerejas’, ’Betty Blue’, ’Vertigem’, ’Ninguém Melhor’, entre outras. O público pode esperar por um show bastante vibrante com composições que dialogam com o melhor do MPB e com o jazz americano e entre outros ritmos negro”.
Rodrigo Garcia Lopes começou seu envolvimento efetivo com a música em sua cidade natal, Londrina, Norte do Paraná, no começo dos anos 80. Participou de grupos e festivais de música, com peças polêmicas como o tango “Fracassado” (que compôs aos 16 anos) e a sarcástica obra coletiva “A Vida Íntima de Sarah Halley”, com ecos de Frank Zappa e Arrigo Barnabé. Além da paixão pelo violão, marcaram sua formação compositores-letristas como Arrigo, Itamar, Chico, Gil, Caetano, Beatles, além do rock, o blues, o funk e o jazz norte-americanos, especialmente músicos como Miles Davis, Frank Zappa, Tom Waits, Keith Jarret, Chick Corea, Ralph Towner, Pat Metheny, Marcus Miller e Miles Davis. Assumindo a música como uma atividade que completa e expande aquela pela qual é mais conhecido (a de poeta e tradutor) ela ocupa lugar de destaque em sua criação. Como ele afirma: “Quando é oralizada ou transformada em música a poesia salta do espaço solitário e silencioso da página e ganha a dimensão acústica e coletiva”.