São-carlenses participaram da Virada Cultural
No último domingo (5) aconteceu em São Paulo a Virada Cultural, que se trata de um evento gratuito anual e atrai milhões de pessoas durante 24 horas de programação cultural ininterrupta. O evento conta com uma imensa variedade de ritmos e estilos, por artistas consagrados e emergentes, apresentações de dança e teatro, sessões de cinema, discotecagens, performances, bandas, orquestras, exposições, apresentações de diversos tipos de artes circenses e de rua.
Os são-carlenses também marcaram presença no evento, como é o caso da estudante Andréa Greff, diretora do Caaso. Ela foi responsável por uma excursão que levou para o evento cerca de 80 pessoas. “A Virada Cultural foi muito boa. É sempre bom ver tantas opções de shows de músicas, peças de teatro, exposições artísticas aglomeradas em um só lugar e que é de graça para toda a população. Enquanto você está indo de um lugar a outro encontra um palco com alguma coisa acontecendo no trajeto. Você se surpreende com essa diversidade”.
A Virada Cultural contou com 1.265 atrações espalhadas por 253 lugares, como Praça da República, Lago São Francisco, Teatro Municipal, Largo do Arouche, entre outros. Andréa conta quais apresentações mais lhe agradaram. “Adorei o show de bandas consagradas de rock como Made in Brazil, Os Mutantes e Os Titãs. Também adorei as atrações do palco da Praça da República, que teve várias atrações nacionais e internacionais tocando o melhor de jazz e soul. A música erudita foi ótima no palco embaixo do Viaduto do Chá, em que teve uma apresentação belíssima da Companhia de Dança e Cellos da Osesp, a Orquestra Sanfônica de São Paulo, e The Piano Quartet, da Holanda. Enfim, foram várias atrações que gostei muito, infelizmente o corpo e o tempo não permitem que dê pra participar de tudo”.
Para a estudante Andréa eventos como esses são importantes, pois além de atingir diversos aspectos de uma única vez também traz cultura de boa qualidade de maneira acessível para todos. “Acho importante também porque o evento ocupa o que considero a parte mais bonita e abandonada de São Paulo, seu centro histórico, que em dias comuns não nos transmite toda sua potencialidade artística”.