São Carlos Clube terá grandes atrações
Esse ano a festa mais esperada do São Carlos Clube trará grandes atrações. Serão quatro apresentações: Grupo Catira Brasil, Gabriel Dias e Banda, Fernando e Renato, e Mário e Marcelo e Banda.
A festa será dia 30 de junho, às 20h e trará aos associados barracas de comidas típicas, monitoramento infantil com brinquedos e missa sertaneja marcada para às 19h com o padre Eduardo Malaspina.
Grupo Catira Brasil – A luzente cidade de Rio Claro, como exemplo de outras, possui inúmeras tradições. Quando se trata de dança folclórica, Rio Claro, ou a Cidade Azul como é denominada, faz-se representar também pelo Grupo: Catira Brasil, formado por seis componentes.
Este grupo folclórico existe aproximadamente há 25 anos, e sua existência tem sido mantida graças à maneira como se transmite esta tradição, de geração a geração. Este costume é responsável por despertar o dom em crianças com apenas dez anos de idade.
Membros de duas famílias tradicionais, Honório e Pinhatti, formam o grupo, um dos únicos no gênero da nossa região a nível profissional, tendo contribuído com suas apresentações para difundir cada vez mais, o nome de Rio Claro no cenário cultural de São Paulo, e dos estados do centro-sul do Brasil.
Em Rio Claro, a tradição da dança do catira tem sido mantida graças à atuação do Patriarca, Senhor Olavo Honório de Godoy, avô dos catireiros Marcos, Michel, Fernando e bisavô de Camila. Já na família Pinhatti, Nilson começou sua inclinação pela música caipira desde a infância ouvindo seu pai cantar e tocar viola nas festanças da região e também inspirado em grandes nomes da viola como Tião Carreiro. Jorge, primo de Nilson não foi diferente, criado num ambiente artístico demonstrou seu interesse logo cedo em aprender a cantar e tocar instrumentos. Assim como Nilson, Jorge também é fã de carteirinha de Tião Carreiro e Pardinho e também do violeiro João Mulato.
A partir de março de 2004, Nilson e Jorge Pinhatti passaram a integrar de forma definitiva o Grupo Catira Brasil, uma vez que os mesmos já vinham participando de apresentações em shows e programas de TV juntos dos catireiros desde o segundo semestre de 2003 como artistas convidados.
Foi muito importante esta união para o grupo uma vez que, com esta mudança foi criada uma nova roupagem no trabalho do Catira Brasil, pois, além do tradicional Catira, nossos shows apresentarão outros estilos contidos na música sertaneja. Com a diversificação o grupo estará gravando outros estilos de músicas procurando assim satisfazer os mais variados gostos do público sertanejo.
Quando em 1997 o grupo foi reformulado passando a se apresentar de modo profissional com 10 integrantes (dois violeiros e oito catireiros) já existia o projeto de desenvolver um trabalho desse nível, ou seja, gravar outros ritmos.
Como consequência da correria do mundo moderno o grupo está agora com 6 integrantes 4 catireiros e dois músicos, entretanto, a presença constante dos músicos e o número menor de componentes tem facilitado a diversidade e o entrosamento enriquecendo o trabalho do Catira Brasil.
Fernando e Renato
Fernando: músico desde os 10 anos de idade. Além de cantar e tocar violão, também é contrabaixista, produtor musical e catireiro. Sua última parceria como dupla sertaneja foi ao lado do irmão Vagner Violeiro. Sempre esteve ligado a projetos culturais, principalmente os que envolvem música caipira. Na adolescência fez parte de três bandas de pop rock (Apocalipse, Prisma e Fênix), como guitarrista base. Estudou música clássica na Orquestra Sinfônica de Rio Claro/SP, cujo instrumento de estudo sempre foi o contrabaixo acústico. Atualmente é o coordenador e integrante do grupo Catira Brasil. Como catireiro e contrabaixista, já gravou dois CDs com a participação de grandes artistas. Um projeto cultural denominado Catira Brasil e Amigos. Participou também de mais de 50 programas de TV e Rádio, inúmeros shows pela região centro sul do país. Sua ligação com a música e com a catira vem da própria família, envolve sete gerações.
Renato: descobriu o dom pela arte ainda criança, com 12 anos de idade. Aos 16, com uma facilidade incrível de dedilhar as cordas, já fazia interpretação de solos de Tião Carreiro e Pardinho, Bambico e outros. Começou tocar na Orquestra de Violeiros de Araras em 2001, sendo hoje o regente da mesma. Renato foi vencedor de um festival realizado pelo Clube dos Bancários de Araras. Entre os 35 participantes, recebeu o troféu de “Melhor Violeiro”. Autodidata, o músico passou a aprimorar ainda mais seus conhecimentos. Além do estudo da viola caipira, também nasceu à paixão pelo estudo do violão clássico, especializando principalmente no estilo flamenco. Em sua trajetória artística cantou com outros parceiros, o que serviu de experiência para sua carreira. Renato é professor particular de viola caipira e atualmente é o violeiro do grupo Catira Brasil.
Fernando & Renato estão trabalhando sério nesta nova empreitada, realizando shows e divulgando o trabalho. Com o principal objetivo de preservar a cultura raiz, tendo como metas o carinho e o respeito pelo público. Esperam atender os anseios de todos aqueles que apreciam a verdadeira cultura caipira. Estão preparando um repertório de qualidade para a gravação do 1º CD.
Ficha Técnica:
Dupla: Fernando (1ª voz e violão) e Renato (2ª voz e viola)
Ritmo: Estilo da dupla: (sertanejo raiz). Nos shows tocam também músicas regionais, folclóricas (catira) e instrumentais (clássica e flamenca).
Influência Musical: A dupla sempre se inspirou em grandes violeiros como: Tião Carreiro, Bambico, João Mulato, Goiano, entre outros. Devido ao estudo de violão no estilo flamenco, Renato se inspirou no violonista espanhol Paco de Lucía.
Mário e Marcelo e Banda
Os irmãos Mário e Marcelo são a terceira geração de uma família de sertanejos na região de Matão – interior de São Paulo e acabaram de lançar seu 1º CD, este novo trabalho vem recheado de músicas inéditas compostas por eles e outros compositores.
Em cinco anos de carreira se apresentam nas melhores casas de show do estado de São Paulo, além de Feiras e Rodeios por todo Brasil. A versatilidade da dupla vem da vasta experiência em bailes pelo país.
A dupla vem se destacando em vários eventos no interior paulista como Dupla Revelação no estilo, tanto pela sonoridade marcante, quanto pelo profissionalismo e incrível presença de palco, capazes de sacudir qualquer público com um repertório dançante.
A apresentação da dupla é uma viagem pelo mundo sertanejo; canções nacionais que viraram sucessos no mundo, executadas e interpretadas com toda a energia de um autêntico show de alto nível. Contando com a ajuda de uma banda de total qualidade pronta para executar as músicas na mais perfeita harmonia.
No repertório incluem-se canções de conjuntos e compositores consagrados como: Daniel, Zezé di Camargo e Luciano, Guilherme e Santiago, Edson e Hudson, Rick e Renner entre outros, ainda contado com o vasto repertório de Moda de Viola.
No repertório ainda consta com musicas do CD Jogo de Amor, aonde vem ganhando excelente crítica dos mais conceituados músicos; divulgando seu trabalho e propagando o que há de melhor na musica sertaneja com personalidade e carisma.
Incluindo nas Modas de Viola, a dupla foi campeã do festival “Viola de Todos os Cantos” em 2006, promovido pela EPTV, com a música Dedo na Ferida.
Gabriel Dias
A música sertaneja ganhou novo destaque na mídia através do amplo espaço cedido à nova geração de cantores no setor. O são-carlense Gabriel Dias vem ganhando lugar no cenário musical sertanejo e canta desde músicas de raiz como Tonico e Tinoco até novas vertentes chamadas de sertanejo universitário.
Ele também foi o vencedor do Concurso Cultura de Talentos Paula Fernandez, em que concorreu com milhares de vídeos de todo Brasil. Seu trabalho ficou no site oficial da cantora por quinze dias e tiveram milhares de acessos.
O cantor cresceu ouvindo músicas sertanejas e há seis anos se apresenta nos palcos de São Carlos e do Brasil. Ele conta um pouco da sua história no cenário musical: “Venho de uma família de amantes de moda de viola. Aos 10 anos comecei realmente a me apresentar como cantor. Participei de vários programas de TV, entre eles ‘Raul Gil’, ‘Tudo é Possível’ com Ana Hickmann, ‘Caminhos da Roça’ com Mazinho Quevedo e outros. Participei como convidado em shows das duplas Zé Henrique e Gabriel, Guilherme e Santiago, Hugo e Tiago, entre outros. Também fui campeão do Festival de Barretos 2010 e três anos finalista do Festival ‘Viola de Todos os Cantos’ da EPTV Globo, tendo minhas músicas gravadas nos CDs do festival”.
Gabriel tem seu trabalhado direcionado para as redes sociais na internet e, atualmente, passa por uma mudança na voz. Ele está à procura de investidores para fazer a gravação de seu primeiro CD.
Na opinião do cantor, a música sertaneja vem ganhando cada vez mais espaço, mas a moda de viola e os grandes clássicos sertanejos permanecem absolutos. Ele fala sobre a cena São Carlos e região. “A cidade foi e é uma grande referência para a música sertaneja. Grandes artistas saíram daqui, hoje com o aumento no setor musical de cantores solos e duplas perde-se um pouco na questão de qualificação que fica a desejar, mas há espaço pra todos. A aceitação do público aqui é muito boa, o povo é muito eclético e isso é muito bom para a diversidade musical que temos na cidade”, afirma.
Para os fãs de Gabriel Dias, o cantor está otimista para continuar realizando seu trabalho com tranquilidade e profissionalismo. “Quero buscar cada vez mais qualidade no que faço e nunca perder o estímulo de ser um eterno aprendiz. Meu maior desejo é gravar meu primeiro CD e, pela vontade de Deus, ser reconhecido pelo meu trabalho”.
Rodrigo Zanc
O violeiro Rodrigo Zanc é de Araraquara, no interior paulista. Compositor e intérprete, seus pais e avós nascidos no sítio, isso fez Rodrigo carregar desde menino as influências da roça e da vida no campo. Aos oito anos de idade, seu avô materno, seresteiro, colocou-o pela primeira vez ao violão. Aos dezessete anos, passou a dedicar-se à viola caipira. A partir de então foram muitas influências… Emocionava-se ao ouvir interpretações de artistas como Rolando Boldrin e Renato Teixeira. Tocou-lhe a alma, aliada à música caipira de raiz, a viola de vanguarda de Almir Sater, Paulo Freire, Roberto Correia e outros. Cantando e tocando, com o tempo, desenvolveu um estilo próprio. Com enorme carisma, Rodrigo tem emocionado o público por onde passa com músicas que exploram a sonoridade da viola de uma forma moderna e singular, e letras que passeiam por temas do cotidiano urbano com influências rurais, o que sempre foi sua realidade. Iniciou profissionalmente sua jornada na música em 1996. Em 1999, participou do Festival Nacional Band FM – Café Caboclo de Novos Talentos, conquistando o 2° lugar com uma canção de sua autoria, passando a participar de diversos festivais e a atuar em estúdios da região. Em fevereiro de 2003, participou do programa Caminhos da Roça, da EPTV-GLOBO, apresentando suas composições. Entre 2003 e 2009, apresentou-se nas edições do festival Viola de Todos os Cantos – EPTV, tendo disputado as finais de 2005 em Poços de Caldas, MG e de 2007em São Carlos, SP. Pendenga é um CD autoral e independente de música regional de viola. É um trabalho autêntico que valoriza e resgata todo o sentimento, influências e impressões de uma geração que transitou entre o campo e a cidade, o rural e o urbano. Uma receita musical com um misto de todas as saudades a que nos remete o sertão, somado ao presente urbano e utilizando sutilmente elementos que representam esses dois universos. Primeiro fruto dos quase 13 anos de influências e pesquisas sobre a viola e seu vasto universo, o álbum Pendenga é composto por 12 canções inéditas e uma faixa multimídia. Um disco simples e isento de rótulos e despreocupado com tendências e estilos. Foi totalmente concebido, produzido e gravado no interior de São Paulo, e conta com a participação do letrista Isaias Andrade e dos amigos Fernando Morte e Murilo Romano. Algumas destas canções vêm sendo mostradas em festivais desde 1999, e a partir de seu lançamento, o CD Pendenga tem sido divulgado em apresentações realizadas nas diversas unidades do SESC-SP (interior e capital), em uma das etapas regionais do Circuito Cultural Banco do Brasil – CCBB, além dos eventos e festas promovidos pelas Secretarias de Cultura de vários municípios do interior de São Paulo.