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Superando as dificuldades

11/04/2013 12h51 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Superando as dificuldades

Caroline Marques, desde a infância, sonhava em ser modelo, porém após um acidente de carro aos 9 anos que a deixou paraplégica, ela acreditava que o desejo nunca se realizaria. “Achei que a cadeira de rodas não ia permitir realizar esse sonho. Em 2007, uma amiga que faz parte do casting da Kica apresentou a agência e falou do trabalho de ser modelo com deficiência e resolvi entrar em contato para saber se eu tinha condições de trabalhar nesse mercado, fiz os testes e passei. Vi ali o meu sonho de criança sendo realizado, nunca deixei de lado a minha vaidade, mesmo na cadeira de rodas, sempre tive cuidado com a minha aparência, entrar na agencia só dobrou isso”, conta a modelo.

 

Sobre a experiência em que vive hoje em dia, Caroline diz: “A realização de um sonho é sempre positiva. Poder seguir a carreira em passarelas e editoriais é uma conquista profissional. Resumindo em poucas palavras, a experiência é maravilhosa e leva a novos conhecimentos.  Com o trabalho, tive oportunidade de conhecer muitas pessoas, fazer trabalhos em outros estados, o que permite ter novas experiências. Com o passar dos anos, trabalhando nessa carreira, você percebe que cuidar de si, não é apenas para a profissão, mas levanta a autoestima e faz bem para saúde”.

Para lidar com o preconceito, a fotógrafa dá a dica: “Não adianta ficar em casa achando que o mundo tem preconceito, tem que ir à luta, para alcançar os objetivos, literalmente ‘dar a cara a tapa’. Infelizmente a falta de acessibilidade é muito grande”. 

Já para aqueles deficientes que gostariam de ingressar na carreira, Kica diz que como em qualquer profissão, existem caminhos a serem seguidos e que a pessoa deve buscá-los. “Quando se tem determinação e preciso ir em frente. Não julgue as pessoas, sem antes fazer o próprio julgamento: Não consegui realizar o meu objetivo por preconceito ou por não estar preparada? Tento a resposta para essa pergunta e a primeira etapa que deve ser iniciada, para pessoas preconceituosas levar a informação e para a falta de qualificação profissional, procurar os cursos necessários para aquela determinada área.  Tudo que desejamos é possível, com planejamento, lutas e doses de paciência”.

Superando as dificuldades

11/04/2013 12h51 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Superando as dificuldades

Caroline Marques, desde a infância, sonhava em ser modelo, porém após um acidente de carro aos 9 anos que a deixou paraplégica, ela acreditava que o desejo nunca se realizaria. “Achei que a cadeira de rodas não ia permitir realizar esse sonho. Em 2007, uma amiga que faz parte do casting da Kica apresentou a agência e falou do trabalho de ser modelo com deficiência e resolvi entrar em contato para saber se eu tinha condições de trabalhar nesse mercado, fiz os testes e passei. Vi ali o meu sonho de criança sendo realizado, nunca deixei de lado a minha vaidade, mesmo na cadeira de rodas, sempre tive cuidado com a minha aparência, entrar na agencia só dobrou isso”, conta a modelo.

 

Sobre a experiência em que vive hoje em dia, Caroline diz: “A realização de um sonho é sempre positiva. Poder seguir a carreira em passarelas e editoriais é uma conquista profissional. Resumindo em poucas palavras, a experiência é maravilhosa e leva a novos conhecimentos.  Com o trabalho, tive oportunidade de conhecer muitas pessoas, fazer trabalhos em outros estados, o que permite ter novas experiências. Com o passar dos anos, trabalhando nessa carreira, você percebe que cuidar de si, não é apenas para a profissão, mas levanta a autoestima e faz bem para saúde”.

Para lidar com o preconceito, a fotógrafa dá a dica: “Não adianta ficar em casa achando que o mundo tem preconceito, tem que ir à luta, para alcançar os objetivos, literalmente ‘dar a cara a tapa’. Infelizmente a falta de acessibilidade é muito grande”. 

Já para aqueles deficientes que gostariam de ingressar na carreira, Kica diz que como em qualquer profissão, existem caminhos a serem seguidos e que a pessoa deve buscá-los. “Quando se tem determinação e preciso ir em frente. Não julgue as pessoas, sem antes fazer o próprio julgamento: Não consegui realizar o meu objetivo por preconceito ou por não estar preparada? Tento a resposta para essa pergunta e a primeira etapa que deve ser iniciada, para pessoas preconceituosas levar a informação e para a falta de qualificação profissional, procurar os cursos necessários para aquela determinada área.  Tudo que desejamos é possível, com planejamento, lutas e doses de paciência”.

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