Por muito tempo, acreditou-se que as revistas impressas tinham perdido espaço para o digital. A lógica era simples: telas são rápidas, dinâmicas e acessíveis em qualquer lugar. Já o impresso parecia lento, caro e ultrapassado. Mas 2025 trouxe uma virada inesperada — e reveladora: as revistas estão de volta, mais desejadas do que nunca.
O motivo? Elas oferecem aquilo que o digital não entrega: tempo, tato, presença e foco. Como disse Nizan Guanaes, um dos maiores nomes da publicidade brasileira: “O que temos que compreender sobre o futuro é: onde estiver todo mundo indo, não vá. Quando o mundo faz ‘zigue’, precisamos fazer ‘zague’.” E é justamente esse “zague” que as revistas representam hoje: um refúgio em meio à avalanche de estímulos digitais.
Do papel como informação ao papel como experiência
As revistas impressas não são mais apenas veículos de informação. Elas se transformaram em objetos de design, arte e memória. São pensadas para serem exibidas em mesas de centro, colecionadas nas estantes ou sentidas nas mãos, como um bom livro de capa dura ou um vinil raro.
A posse é outro fator que explica esse retorno. Vivemos numa era em que quase tudo funciona por assinatura — músicas, filmes, séries, até softwares. Mas nada é realmente seu. O impresso devolve esse prazer: você tem, guarda, revisita, compartilha.
Não à toa, pesquisas recentes reforçam essa tendência. Um estudo da PwC mostrou que, em 2023, 92% do mercado editorial brasileiro ainda foi dominado por livros físicos. E mais: 64% das pessoas afirmaram preferir ler no papel — quase o dobro do que em 2021. Isso significa que, mesmo em um mundo hiperconectado, o papel segue sendo um espaço de encontro com a atenção plena.
O impresso como ativo estratégico para marcas
Essa virada não passou despercebida pelas empresas. Só nos Estados Unidos, mais de 70 novas revistas impressas foram lançadas em 2025, superando até o período pré-pandemia. Revistas icônicas como Capricho, Nylon, Saveur e Vice voltaram com edições sofisticadas, tiragens limitadas e forte apelo estético.
Hoje, uma revista impressa não é um fim em si mesma: ela é multiplataforma. Uma edição pode se desdobrar em podcast, teaser em vídeo, evento presencial ou exposição fotográfica. E nesse movimento, a revista deixa de ser apenas um produto para se tornar um hub criativo, capaz de gerar conexões digitais e presenciais.
Além disso, no ambiente físico, a publicidade tem vantagens que o digital perdeu. Sem a disputa com centenas de notificações, o anúncio ganha destaque. Ele é visto, revisto, guardado junto à publicação. É menos intrusivo, mais elegante e muito mais memorável.
A expertise da Parla Donna nesse cenário
Na Parla Donna, nós entendemos de perto esse movimento. Revistas não são apenas parte da nossa história, mas também da nossa entrega de valor. Cuidamos de todo o processo: concepção editorial, produção de conteúdo, design, diagramação, fotografia e finalização.
Um exemplo marcante é o projeto Maria Aires em Revista, lançado em São Carlos. Mais do que uma publicação, ela se consolidou como um espaço de identidade, inspiração e diálogo com a comunidade. Cada página foi pensada para transmitir propósito, estética e impacto — e o resultado foi uma revista que não apenas informa, mas emociona e conecta.
Esse é o diferencial da Parla: transformar ideias em experiências impressas que transcendem a leitura e se tornam verdadeiros objetos de desejo.
Muito além da nostalgia
A volta das revistas impressas não é um simples revival. É uma resposta clara ao cansaço do digital e à busca por experiências mais significativas. Uma revista é uma pausa, uma curadoria intencional, um convite ao mergulho.
E talvez, como bem colocou Nizan Guanaes, a próxima grande ideia não esteja em um viral de 15 segundos, mas sim em uma capa que você vai querer guardar por anos.
Na Parla Donna, acreditamos que o papel segue vivo — e mais forte do que nunca. Porque no fim, a revista impressa não compete com o digital. Ela entrega algo único: presença, estética e memória.
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