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7ª previsão da Conab indica recorde de 273,80 milhões de toneladas

Em comparação com levantamento anterior da Conab, de março, houve aumento de 0,5%, ou 1,48 milhão de toneladas a mais

09/04/2021 18h20 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
7ª previsão da Conab indica recorde de 273,80 milhões de toneladas Foto: Raylton Alves / ANA / Agência Brasil

A produção brasileira de grãos na safra 2020/21, em fase de colheita, deve atingir recorde de 273,80 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 6,5%, ou mais 16,8 milhões de toneladas, em comparação com o período anterior 2019/20 (257,02 milhões de t). Os números são do 7º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em comparação com o levantamento anterior, de março, houve aumento de 0,5%, ou 1,48 milhão de t a mais, “sustentado especialmente pelo crescimento de 1,1% na área plantada de milho segunda safra, além do ganho na produtividade da soja”, diz a Conab em comunicado.

Conforme a Conab, o destaque dá-se sobretudo a partir da consolidação do plantio das culturas de segunda safra e início de semeadura das culturas de inverno, com sustentação no aumento geral de 68,5 milhões de hectares e bom desempenho da soja e do milho.

Quanto à área total de plantio, o boletim registra um crescimento de 3,9% sobre a safra anterior, com previsão de alcançar 68,5 milhões de hectares ante 65,93 milhões de hectares en 2019/20. “Esse volume conta com a participação de cerca de 20 milhões de hectares provenientes das lavouras de segunda e terceira safras e as de inverno, que ocuparão a pós-colheita da soja e do milho primeira safra”, explica a estatal.

No caso da soja, que tem o Brasil como maior produtor mundial, o volume deve alcançar novo recorde, estimado em 135,54 milhões de toneladas, 8,6% ou 10,7 milhões de toneladas superior à produção da safra 2019/20 (124,84 milhões de t).

O milho total também sinaliza produção recorde, com a previsão de atingir 108,97 milhões de toneladas e crescimento de 6,2% sobre a produção passada (102,57 milhões de t). Serão produzidas 24,5 milhões na 1ª safra (menos 4,6% ante 25,69 milhões de t de 2019/20), 82,6 milhões na 2ª (mais 10,1% ante 75,50 milhões de t) e 1,8 milhão na 3ª (praticamente estável).

A produção de arroz deve registrar redução de 0,8% frente ao volume colhido na safra anterior, obtendo 11,09 milhões de toneladas ante 11,18 milhões de t.

Para o algodão, a produção estimada é de 2,49 milhões de t de produto em pluma, correspondendo a uma queda de 16,9% ante a safra anterior (3 milhões de t).

Quanto ao feijão, é esperado crescimento de 2% na produção, somando-se as três safras, totalizando 3,29 milhões de toneladas A primeira safra tem a colheita praticamente concluída (1,12 milhão de t, queda de 4,2%0. A segunda está em andamento, projetada em 1,43 milhão de t (mais 5,1%) e a terceira com o plantio a partir da segunda quinzena de abril (estimada em 821,6 mil t).

Completam os números do levantamento também o amendoim, com produção total de 595,8 mil toneladas e crescimento de 6,9%

O trigo, cujo plantio deve ser intensificado a partir do próximo mês, sinaliza uma produção de 6,37 milhões de toneladas, representando aumento de 2,2% em comparação com 2020 (6,23 milhões de t).

Exportação

Algodão em pluma continua com um cenário positivo no mercado internacional e, com isso, as exportações no acumulado de janeiro a março aumentaram 18,1% em relação ao último ano, informa a Conab.

Já para o milho, os embarques do ano continuam lentos. No entanto, dada a conjuntura no cenário externo, a Conab espera uma previsão de exportações em 35 milhões de toneladas para a safra atual, volume praticamente igual ao observado na última safra.

Para a soja, estima-se a venda para o mercado externo de 85,6 milhões de toneladas (aumento de 3%). Confirmada a previsão, será um recorde da série histórica. O suporte seria dado pela demanda internacional ainda aquecida e pelo alto porcentual de comercialização observado para a safra atual.

“Destaca-se, no entanto, as informações referentes às exportações de março, que foram 24% superiores em relação ao mesmo período do ano passado. Isso ocorreu em função do atraso da colheita, o que implicou em um ritmo mais lento nas exportações em janeiro e fevereiro, compensado no mês de março”, conclui a Conab.

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