Ação da OGX desaba e fecha na mínima histórica, abaixo de R$ 2
A ação da petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, encerrou o pregão desta quinta-feira, 4, em forte baixa, renovando a mínima histórica de fechamento, após a Standard & Poor’s rebaixar o rating da empresa.
O papel recuou 10,81 por cento, a 1,98 reais, na mínima histórica de fechamento desde a estreia da empresa na bolsa, em 2008. Durante o dia, a ação chegou a ser cotada a 1,95 reais.
O valor representa uma queda de 91,5 por cento ante a cotação máxima de fechamento, de 23,27 reais atingida em outubro de 2010.
A queda da OGX nesta sessão foi uma das principais influências no recuo de 1,65 por cento do Ibovespa, que fechou a 54.648 pontos.
Na véspera a agência de classificação de risco Standard & Poors reduziu o rating de crédito corporativo da OGX de “B” para “B-“, com perspectiva negativa, por conta do fraco desempenho operacional da companhia.
A agência de classificação risco vê potencial de “deteriorização adicional na qualidade de crédito da empresa”, por acreditar que a petrolífera irá consumir suas reservas de caixa durante este ano.
As ações de outras empresas de Eike Batista também recuaram na esteira das perdas da OGX. A mineradora MMX perdeu 7,32 por cento, enquanto a empresa de logística LLX caiu 3,81 por cento.
Fora do Ibovespa, a companhia de construção naval e serviços para o setor de petróleo OSX perdeu 5,88 por cento, enquanto a empresa de energia elétrica MPX teve queda de 1,68 por cento.