Aplicativo ajuda a saber se site é confiável
A Fundação Procon tem listados 275 endereços eletrônicos que devem ser evitados para compras pela internet. Saber quais são esses sites é de grande importância ao consumidor que agora conta com mais um aliado na forma de se proteger de sites mal intencionados. É o caso do programa “Lista Segura”, uma extensão para o navegador Google Chrome, que identifica e avisa ao internauta se ele está navegando em uma das lojas virtuais listadas. Pode ser baixado gratuitamente na Web Store, loja de plug-ins para o browser.
O mecanismo funciona da seguinte maneira: depois de instalar o aplicativo, em todas as vezes que um site da lista for acessado, um círculo vermelho com um “X” branco irá aparecer ao lado do endereço no navegador.
Ao clicar no símbolo, serão mostradas as informações do site, como data de inclusão na lista do Procon e nome da empresa responsável.
Em São Carlos, as reclamações relacionadas a compras virtuais correspondem a 25% do total, de acordo com o diretor do Procon São Carlos, Joner José Nery. “É um número alto. O problema está muitas vezes relacionado com sites da China, que prometem preços muito baratos. Se o preço for muito tentador, tem que se desconfiar”.
Ele conta que esse é o primeiro aplicativo criado em parceria com a Fundação Procon de São Paulo.
“É um programa muito interessante, que auxilia bastante os consumidores virtuais. O consumidor deixa de ter que memorizar vários sites e ter a facilidade de ser avisado quando entrar em algum site listado como não recomendável para compra. Ele foi desenvolvido por meio de uma parceria com a Fundação Procon de São Paulo para evitar sites não seguros, já que hoje em dia são muitos endereços não recomendáveis”.
A segurança na internet é um problema recorrente em São Carlos.
“Este é um problema crônico, uma das principais reclamações que atinge todo o país. A queixa principal é a não entrega ou entrega parcial do produto. Muitas vezes, os consumidores deixam de solucionar seus problemas, porque quando compram em sites listados, se arriscam e posteriormente não têm a quem recorrer, pois são empresas que não existem”.