Bolsas da Ásia fecham em queda
Os dados do Índice de Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês) da China, que mostraram desaceleração da atividade industrial do país em outubro, azedaram o humor dos investidores, já afetado pelas novas preocupações com a crise da dívida da zona do euro, e derrubaram a maior parte das bolsas asiáticas nesta terça-feira. Não houve negociações nas Filipinas por ser feriado.
A Bolsa de Tóquio fechou em queda com as ações de fabricantes de maquinários, como a Fanuc. O índice Nikkei 225 caiu 152,87 pontos, ou 1,7%, para 8.835,52 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda pelo segundo dia consecutivo, acompanhando o declínio das bolsas de Nova York em meio à preocupação de que os líderes europeus enfrentem dificuldades para levantar fundos e conter a crise da dívida da região. O índice Hang Seng perdeu 494,91 pontos, ou 2,5%, e encerrou aos 19.369,96 pontos. As incorporadoras imobiliárias chinesas lideraram o declínio depois que o Sistema de Índices de Imóveis da China mostrou redução de 0,23% nos preços dos imóveis nas 100 maiores cidades do país em outubro ante setembro, maior queda sequencial do ano. China Overseas Land baixou 6,7% e China Resources Land recuou 2,9%. Já o peso pesado HSBC, que obtém uma parte de seus lucros na Europa, caiu 3,9%.
Já as Bolsas da China encerraram estáveis. Houve sinais mistos: o PMI veio abaixo do esperado, mas as expectativas de que Pequim poderá tomar mais medidas para lidar com a desaceleração da economia alavancou o sentimento dos investidores até certo ponto. O índice Xangai Composto subiu 0,1% e fechou aos 2.470,02 pontos. O índice Shenzhen Composto ficou estável e terminou aos 1.041,51 pontos. China Vanke recuou 3%, mas Haitong Securities ganhou 2,1%.