BP chega a acordo de US$ 7,8 bi por vazamento
A BP chegou a um acordo de cerca de 7.8 bilhões de dólares com as empresas que a processaram devido ao enorme vazamento de óleo no Golfo do México em 2010, declarou a companhia nesta sexta-feira, 2, mas a gigante do petróleo ainda enfrenta processos do governo americano, de estados do Golfo e de parceiros de perfuração.
O juiz distrital dos EUA, Carl Barbier, numa ordem dada três dias antes da data do julgamento do processo, disse que os termos propostos para o acordo de classe, seriam apresentados ao tribunal para aprovação.
Ele já havia adiado o início do julgamento para permitir que o Comitê Geral de vítimas do vazamento, que representa pescadores e empresas, que dizem que seu sustento foi afetado pela explosão da plataforma Deepwater Horizon e pelo enorme vazamento de óleo do poço de Macondo, pudessem negociar.
Stephen Herman e James Roy, advogados do comitê, disseram que o acordo indenizaria centenas de milhares de vítimas.
“Ele faz um enorme bem para uma grande quantidade de pessoas,” eles disseram.
A BP disse que o custo do acordo proposto girava em torno de 7,8 bilhões de dólares, incluindo o compromisso de 2,3 bilhões de dólares para ajudar a resolver os processos por perdas relacionadas à indústria de frutos do mar do Golfo.
Diz-se que o acordo proposto não era um reconhecimento de responsabilidade e que a BP iria transferir para as vítimas parte das suas reivindicações contra a Transocean e a Haliburton.
Além da BP, que era dona de 65 por cento do poço de Macondo, os réus principais são a Transocean, baseda na Suíça, que era proprietária da Deepwater Horizon e a Haliburton Co, baseada em Houston e que forneceu os serviços de vedação com cimento para o poço. Eles estão se processando mutuamente. Diversas outras empresas estão envolvidas no julgamento.