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Carrefour não vê cenário pior de vendas após queda no 2o tri

12/07/2012 12h19 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Carrefour não vê cenário pior de vendas após queda no 2o tri

O Carrefour, maior varejista da Europa, desafiou receios do mercado sobre outro alerta de lucro nesta quinta-feira, depois que o grupo afirmou que apesar das vendas permanecerem fracas em países sob planos de austeridade como Espanha e Itália, a situação não estava piorando. O anúncio fazia as ações da rede dispararem mais de 8 por cento.

 

Em mercados emergentes, o desempenho na China continuou a apresentar dificuldades mas as vendas de itens não alimentícios se recuperaram, enquanto no Brasil, segundo maior mercado do Carrefour no mundo atrás da França, houve forte performance.

O grupo francês informou estar “confortável” com o consenso do mercado para os dados de 2012 sobre lucro antes de juros e impostos (Ebit, na sigla em inglês) de 2,03 bilhões a 2,09 bilhões de euros, o que significaria uma queda de 5 a 8 por cento na comparação anual.

“Isso é claramente positivo no contexto de temores de mais downgrades (reduções de expectativas) significativos”, disseram analistas do banco Espirito Santo.

A chegada de Georges Plassat, um veterano do varejo que assumiu o comando da empresa em maio, aumentou as esperanças de que o Carrefour poderá finalmente sair de anos de baixo desempenho em seus mercados principais europeus, onde seus hipermercados foram prejudicados pela forte concorrência de lojas especializadas e tendência de compras locais e online.

O novo executivo, contudo, enfrenta a dura tarefa contra um cenário de fraca economia. Varejistas em grande parte da Europa estão sofrendo à medida que a renda dos consumidores é apertada por aumentos de preços, salários estáveis e medidas de austeridade do governo, com a confiança prejudicada pela crise da dívida na zona do euro.

A rival alemã Metro alertou na semana passada que a crise estava afetando a demanda na maior economia europeia.

O Carrefour informou que as vendas comparáveis do segundo trimestre caíram 1,3 por cento, arrastadas pela queda da demanda na Itália e Espanha e pela fraca receita de hipermercados na França.

As vendas do segundo trimestre somaram 21,72 bilhões de euros (26,6 bilhões de dólares), pouco acima da média da estimativa de analistas, de 21,65 bilhões de euros

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