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Construção gera mais de 8 mil empregos em agosto

No acumulado do ano, o saldo positivo é de mais de 56 mil vagas no segmento; diretor do Grupo ADN comemora “momento especial” do setor

21/10/2023 16h18 - Atualizado há 1 mês Publicado por: Redação
Construção gera mais de 8 mil empregos em agosto Tânia Rêgo/Agência Brasil

A geração de empregos no setor de construção do Estado de São Paulo aumentou 1,1% em agosto de 2023 em relação ao mês anterior, mantendo a progressão positiva observada desde janeiro deste ano, segundo a pesquisa Emprego Formal, da Fundação Seade, a partir dos dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

Neste mês, foram criados 8.086 novos postos de trabalho, decorrentes de 58,2 mil admissões e 50,2 mil desligamentos. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o total de vagas criadas foi de 56.873, ou crescimento de 8,4% em relação ao início do ano. Com esse resultado, o estoque de empregos do setor no estado de São Paulo é de 736.464 postos de trabalho, ou 7,4% maior do existente em agosto de 2022.

Entre as regiões administrativas que mais criaram postos de trabalho formal no setor de construção, em agosto de 2023, destacam-se a região metropolitana de São Paulo, com 4.842, seguida pela região de Campinas, com 1.178; Bauru, com 443; Ribeirão Preto, com 324, e Santos, com 248 novas vagas.

MOMENTO ESPECIAL

O diretor comercial do Grupo ADN, Caio Maroni, ressalta que o momento é especial para o setor da construção civil. “Estamos vivendo um momento muito positivo. Em 2022, foram R$ 430 milhões em valor geral de venda (VGV) lançado. Esperamos fechar 2023 com R$ 800 milhões. Para 2024 estamos projetando R$1,2 bilhão em lançamentos”.

Ele também comemora as mudanças na habitação popular promovidas pelo Governo Federal. “Com o aumento do teto para o preço das unidades no MCMV (Minha Casa Minha Vida), incluímos a nossa marca Livon no programa. Ela havia sido criada para atender apenas o segmento de médio padrão, fora do programa habitacional. O teto máximo para o preço das unidades no programa habitacional subiu de R$ 264 mil para R$ 350 mil. Para a ADN, a mudança foi ainda maior, porque nas cidades em que atuamos o teto era inferior aos R$ 264 mil. Vamos aguardar a redução dos juros do crédito imobiliário para voltar ao plano do médio padrão”.

Os projetos do grupo empresarial preveem novidades nos próximos anos. “Esperamos lançar unidades na faixa entre R$ 350 mil e R$ 500 mil já em 2025, com empreendimentos de até três quartos e estúdios em algumas cidades. Também aumentamos a atuação em cidades maiores do interior, como Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, que têm público mais volumoso para unidades mais caras do que as feitas pela marca ADN, especializada na faixa 2 do MCMV. Essa faixa abrange famílias com renda entre R$ 2.640 e R$ 4.400”, ressalta ele.

Segundo Maroni, os projetos da Livon, na faixa 3, são para rendas entre R$ 4.400 e R$ 8 mil. “Devemos lançar R$ 82 milhões em projetos da Livon neste ano e subir para R$ 375 milhões em 2024. Todos esses números têm ligação direta com a geração de empregos e oportunidades nas cidades em que o Grupo ADN atua”, explica.

Por fim, o diretor comercial do grupo ADN destaca a importância da construção na economia nacional. “Lembrando que a cadeia da construção emprega 7,4 milhões de trabalhadores, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) sendo responsável por cerca de 6% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, representando aproximadamente 34% do total da indústria brasileira. Ou seja, o mercado imobiliário e a construção civil são de extrema importância para a economia brasileira e para manutenção de milhares de empregos”, conclui Maroni.

TODOS OS SETORES

Considerando todos os setores, o aumento do emprego formal no Estado de São Paulo foi de 0,5% em agosto de 2023, com variação positiva em todos os segmentos: construção (1,1%) e, em menor medida, serviços (0,5%); comércio (0,5%); agricultura (0,3%) e indústria (0,2%).

Com esse resultado, segundo o Caged, o estoque de empregos formais no estado ficou em 13,5 milhões. A geração dos postos de trabalho decorreu de 643 mil admissões e 578 mil desligamentos, totalizando 65.462 posições.

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