Correntes São Carlos cresceu ao automatizar produção
Com uma história de 25 anos a Corrente São Carlos traz uma trajetória de sucesso com um crescimento de produtividade acima de 30% na última década quando foi assumida pelo empresário Domício Albino Souza. Hoje a empresa ostenta um faturamento de R$ 14 milhões ano.
Investir no processo de automação tecnológica foi uma das metas da empresa que passou a ter um parque industrial 100% mecanizado, deixando de lado a feitura de correntes manualmente. Instalados em 3,6 m² dentro do Centro Empresarial de Alta Tecnologia (Ceat), já há cinco anos, o empresário afirma que está estabilizado no mercado.
“Atualmente, a nossa produção chega 250 toneladas mês, mas podemos dobrar o volume. Basta o mercado expandir. A indústria tem sofrido com a falta de orientação dos governos. Esse abandono dos políticos tem provocado certo desestímulo no empresariado. Nesse momento nos cabe esperar para ver qual deve ser o investimento a ser feito”, desabafa Souza.
No entanto, esse não foi o perfil empresarial que ele empreendeu nos dez anos vem tocando a empresa. “Nós investimos em máquinas modernas e com tecnologia para aperfeiçoar o produto final. Corrente é corrente em qualquer lugar, é um arame dobrado que forma um elo. No entanto, melhoramos a solda que fecha esse elo, polimos as rebarbas deixadas no processo industrial para ter um produto competitivo no mercado”.
Mercado este que no país se voltou em 70% para o segmento de pet shop. Na Correntes São Carlos, o volume de produção para esse mercado também é predominante. Parte da área industrial da empresa é dedicado somente a manufatura das de correntes de cães e gatos. “Mesmo com a importação desses produtos da China, nós conseguimos nos manter no mercado por conta da qualidade do produto”, referendou.
Contudo a indústria também é consumidora dos produtos da empresa. A corrente compõe o equipamento das linhas de produção das empresas. Souza exemplifica que o segmento de frigorífico usa a corrente para fazer o transporte das carnes.