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Emprego na indústria cai 0,1% em agosto

10/10/2012 15h05 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Emprego na indústria cai 0,1% em agosto

O emprego na indústria brasileira voltou a registrar queda em agosto ao recuar 0,1 por cento na comparação com julho , informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 10.

 

Em julho, o emprego havia registrado acréscimo de 0,2 por cento, interrompendo uma série de quatro meses seguidos de queda.

Na comparação com agosto de 2011, o total de pessoal ocupado na indústria recuou 2,0 por cento, 11o resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro de 2009, quando recuou 2,4 por cento.

O setor continua sob o foco das atenções do governo e do mercado, depois de mostrar fraqueza por causa da crise internacional, para quem a recuperação vai se dar de forma gradual neste segundo semestre.

O recuo no emprego em agosto se deu apesar de a produção industrial ter subido 1,5 por cento no mês frente a julho, no melhor resultado desde maio de 2011, apesar de num ritmo abaixo do esperado pelo mercado.

 

SÃO PAULO

Em agosto, o contingente de trabalhadores na indústria sofreu redução em 12 das 14 áreas pesquisadas na comparação com igual mês do ano passado, sendo que o principal impacto negativo veio de São Paulo, com queda de 3,2 por cento. A região Nordeste registrou recuo de 3,4 por cento e o Rio Grande do Sul, de 2,8 por cento.

O índice acumulado nos oito primeiros meses de 2012 recuou 1,4 por cento na comparação com igual período do ano anterior, com taxas negativas em 11 dos 14 locais, com destaque para São Paulo, com recuo de 3,2 por cento.

No acumulado dos últimos 12 meses foi registrada perda de 1,0 por cento em agosto, prosseguindo com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011.

Por sua vez, o número de horas pagas não registrou alteração em agosto, após alta de 0,3 por cento em julho que havia interrompido quatro meses de taxas negativas consecutivas.

Na comparação com agosto de 2011, o número de horas pagas recuou 2,6 por cento, a 12a taxa negativa nesse tipo de comparação. Já no acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 1,9 por cento.

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