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Mercado reduz PIB a 3,09% e mantém Selic em 8%

21/05/2012 13h38 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Mercado reduz PIB a 3,09% e mantém Selic em 8%

O mercado reduziu a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e manteve a estimativa para a Selic em 2012, de acordo com relatório Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, 21.

 

A previsão é de que a taxa básica de juros do país encerrará2012 a8% ao ano, e que o PIB crescerá 3,09%, ante 3,20% no relatório da semana passada.

O documento mostrou ainda que o mercado continua acreditando que o BC reduzirá a Selic dos atuais 9 por cento ao ano para 8,50% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio.

Para 2013, as contas dos agentes consultados pelo BC são de expansão de 4,50% para o PIB, ante 4,30% no último relatório. Para a Selic, o mercado reduziu sua expectativa para a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 9,50% ao ano no final de 2013.

A flexibilização da política monetária é uma das armas usadas pelo governo para estimular o crescimento econômico. Até então, o objetivo era garantir uma expansão na casa de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Entretanto, já há avaliações dentro da própria equipe econômica da presidente Dilma Rousseff de que a expansão pode ser bem mais modesta, perto de 3,2%.

Um sinal de alerta surgiu na semana passada para a economia brasileira. O BC divulgou na sexta-feira que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), desacelerou para uma alta de 0,15% no primeiro trimestre deste ano ante o anterior.

Entre outubro e dezembro passados o indicador havia mostrado expansão de 0,20% sobre o trimestre imediatamente anterior.

 

REDUÇÕES

O governo mantém em aberto o caminho para mais reduções na Selic, ao deixar claro que o recente movimento de alta da inflação não preocupa e ao rejeitar que isso possa prejudicar o cumprimento da meta de inflação neste ano, cujo centro está estipulado em 4,5%.

Em abril, o Copom reduziu a taxa em 0,75 ponto percentual, para os atuais 9% ao ano, menor nível desde abril de 2010, quando passou de 8,75% ao ano – menor patamar histórico – para 9,50%.

Para a inflação, as estimativas apontam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará este ano em 5,21%, frente aos 5,22% vistos no relatório da semana passada.

Ainda segundo o Focus, a taxa de câmbio prevista pelo mercado para o fim de 2012 é de 1,85 real por dólar, inalterado ante a semana passada.

 

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