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Preços ao produtor sobem 1,33% em junho

31/07/2013 12h59 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Preços ao produtor sobem 1,33% em junho

O Índice de Preços ao Produtor subiu 1,33 por cento em junho, ante 0,24 por cento em maio, na alta mais forte desde maio do ano passado, com forte impacto dos alimentos.

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou nesta quarta-feira, 31, o dado de maio deste ano depois de anunciar anteriormente alta de 0,28 por cento. Em maio do ano passado, o IPP subiu 1,69 por cento.

Em junho, 19 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços na comparação com o mês anterior, contra 17 em maio. As maiores variações positivas na comparação mensal foram registradas em fumo (4,73 por cento), papel e celulose (4,40 por cento), outros equipamentos de transporte (4,11 por cento) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,99 por cento).

Mas o maior impacto sobre o índice veio dos produtos alimentícios, que subiram 2,35 por cento no mês, a maior desde julho de 2012, quando foi de 3,10 por cento. O impacto foi de 0,45 ponto percentual.

Outros impactos importantes para a alta do IPP vieram de outros produtos químicos (0,22 ponto percentual), papel e celulose (0,15 ponto) e metalurgia (0,13 ponto).

Já no acumulado em 12 meses até junho, o IPP subiu 4,25 por cento, com destaque para papel e celulose (10,12 por cento), fumo (9,27 por cento), borracha e plástico (7,24 por cento) e bebidas (5,66 por cento).

Os principais impactos de alta vieram de alimentos (0,81 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,58 ponto), outros produtos químicos (0,55 ponto) e papel e celulose (0,33 ponto).

O IPP mede os preços “na porta das fábricas” e não inclui os custos com frete e impostos que influenciam os preços ao consumidor.

Com a ajuda de Transportes – após a revogação do aumento das tarifas do transporte público em várias capitais – e Alimentação, os preços ao consumidor perderam força em julho, quando o IPCA-15 desacelerou a alta para 0,07 por cento, voltando a ficar abaixo do teto da meta do governo.

Entretanto, o nível elevado da inflação ajudou a abalar a confiança do consumidor, que atingiu em julho o menor nível desde maio de 2009.

 

Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa básica de juro Selic em 0,5 ponto, para 8,50 por cento. Na ata do encontro, o BC deixou claro que manterá o atual ritmo de aperto monetário para fazer a inflação declinar até 2014.

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