Sindicato Rural e Senar formam 12 mil profissionais
Em parceria com a Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), o Sindicato Rural de São Carlos e Ibaté, comandado pelo presidente Eunízio Malagutti, vem realizando vários programas de qualificação de mão-de-obra que já somaram mais de 12.000 profissionais formados em programas de qualificação. . “Neste longo período tivemos como Coordenador o Engenheiro Agrônomo Claudio Di Salvo, que se destacou como modelo pela sua alta qualificação técnica e incansável trabalho social. Estamos agora procurando implantar uma parceria técnica social com a Secretaria Municipal da Agricultura de São Carlos”.
Malagutti afirma que o sistema Senar se ramifica por todo o Brasil, com forte presença no Estado de São Paulo, sempre através das células locais, que são os sindicatos rurais. Em São Carlos, o convênio teve início há 16 anos, contabilizando, até agora a formação de aproximadamente 12 mil alunos de São Carlos e Ibaté.
Além da preparação e aprimoramento da mão-de-obra já empregada, ou seja, dos trabalhadores em atividade na agroindústria da região, o Sindicato Rural e Senar treinaram e qualificaram estudantes que não tinham requisitos para preencher postos de trabalho, abrindo a estes novas oportunidades no mercado. Para os cursos de tratorista o sindicato conta com um kit de aprendizado que reúne um trator, uma grade, um pulverizador e uma semeadeira, doados pelo Governo do Estado de São Paulo. “Esta foi, sem dúvidas, uma expressiva colaboração do governador Geraldo Alckmin que melhora muito a ação da parceria Sindicato/Senar”, comenta Malagutti.
Malagutti fez questão de destacar também que, além da preparação e qualificação da mão-de-obra, todos os anos são realizados cursos de expressivo alcance social, como por exemplo, o de alfabetização de adultos. “Outros cursos que são de profundo alcance social foram e são proporcionados inclusive a assentados pelos programas de reforma agrária, sendo os mais importantes, os de boas práticas na produção e colheita de hortifrutigranjeiros e de preparação e conservação de carne suína”, ressalta o presidente ruralista.
Malagutti ressalta que com o advento da criação do SENAR, por volta do ano de 1993, iniciou em todo País a sua implantação, com recursos vindos de um porcentual incidente sobre a produção rural nacional e fiscalizados pela Receita Federal, Confederação Nacional e Federações Rurais da Agricultura, houve a alavancagem da profissionalização do campo. “Com rede nacional de Sindicatos Rurais realiza-se a coordenação, programação e realização dos cursos programados para um ano, com inicio em Fevereiro até novembro. Tudo feito com a direção do sistema FAESP-SENAR e seu conselho deliberativo, do qual fazemos parte representado o seguimento dos produtores rurais”.
Segundo ele, os cursos são administrados por técnicos altamente credenciados pelo sistema, dentro da sua área de atuação. Esta atuação chegou por uma grande necessidade da demanda de mão de obra altamente qualificada para uma tecnologia até mesmo sofisticada para a necessidade de maior produtividade.