Vendas pela internet têm crescimento de 21% em 2012
De acordo com o relatório Webshoppers, realizado pela empresa e-bit, as vendas online do país chegaram ao rendimento de R$ 10,2 bilhões no primeiro semestre de 2012, 21% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. O Brasil já conta com 36,7 milhões de e-consumidores.
Ser dono do próprio negócio é um desejo de muitos brasileiros e hoje com as oportunidades oferecidas pela internet e o crescimento das mídias sociais, isso se tornou possível.
Mas, assim como no mundo real, no virtual não basta ser apenas criativo e inovador. É preciso ter planejamento, foco e um bom plano de negócios e definir o tipo de atividade que se quer exercer.
A empresa Ákyzza Bolsas e Acessórios está no mercado desde janeiro de 2006 e atualmente também conta com e a Consultoria de Moda. No início, a empresária Sara Fernandes começou a divulgar seus produtos pelo Orkut, expandindo mais tarde ao Facebook, o que passou a gerar melhores resultados.
Desta forma, a empresa proporciona aos clientes receber em tempo real as novidades lançadas, fazer encomenda de produtos e personalizar materiais. De acordo com Fernandes, as vendas pela internet geram rendimentos de 20% a 25%, aumentando com as datas sazonais.
“A vantagem do comércio virtual é a abrangência que a rede proporciona, o que não ocorre o mesmo com a loja física, atendendo somente um determinado raio de pessoas; além dos custos que são baixos, temos a oportunidade de ter contato com clientes de diferentes regiões, nos proporcionando um feedback mais eclético”, comenta Fernandes.
Vale destacar o crescimento das vendas por dispositivos móveis e o tímido rendimento dos sites de compras coletivas.
O percentual de pedidos feitos a partir de dispositivos móveis, como smartphones, ainda é pequeno. Porém, a participação deste setor mais que quadriplicou no espaço de um ano. Em junho de 2011, as compras representavam 0,3%, 12 meses depois, o número subiu para 1,3%.
O mercado de compras coletivas, que surgiu com força total há dois anos, deixou de ser novidade no Brasil e registrou crescimento tímido de 2% no primeiro semestre de 2012, faturando R$ 731 milhões no período.
Apesar de os negócios na web requererem investimentos menores do que no mundo físico, é preciso que o site tenha um bom visual, mostrando os produtos ou serviços com a maior clareza possível para o internauta. É preciso também dispor de várias formas de pagamento seguras, nos casos de e-commerce, assim como oferecer bons canais de comunicação, como chat, telefone e e-mail, por meio dos quais seja possível esclarecer dúvidas, solucionar problemas e receber sugestões.
Até 2007, a web tinha amplo domínio das classes A e B. Após isso, com o aumento e a facilidade de acesso a internet por mais classes sociais, a classe C que já é 53% da população brasileira, também passou a representar 53% das pessoas que mais compram na web; as classes D e E representam 10%, e a A e B, 37%.