Camp Nou

Barcelona volta a jogar em 10 de agosto

Reprodução/CF Barcelona

AE

A direção do Barcelona oficializou nesta quarta-feira que o time voltará a jogar em seu tradicional estádio no dia 10 de agosto. O reformado Camp Nou vai receber o Troféu Joan Gamper, partida amistosa que costuma dar o pontapé inicial da temporada da equipe catalã.
O retorno de Lamine Yamal e companhia ao estádio encontrará um Camp Nou parcialmente pronto. A reforma, que começou há dois anos, ainda está em processo de execução. E somente parte das arquibancadas será liberada para a torcida.
De acordo com o clube, ainda estão em processo de conclusão “a construção da nova terceira arquibancada, o duplo anel VIP, a instalação da cobertura, assim como a adaptação final de alguns espaços interiores e a urbanização exterior do entorno do estádio”.
O time catalão vinha jogando no estádio Olímpico de Montjuic, também em Barcelona. Nesta casa temporária, a equipe do técnico Hansi Flick faturou o título do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei e alcançou a semifinal da Liga dos Campeões na última temporada europeia.
A longa reforma do Camp Nou contou com atraso na entrega. A previsão inicial era de que o estádio estivesse em condições de sediar jogos, mesmo com abertura parcial, em novembro de 2024. Em fevereiro deste ano, uma nova estimativa foi feita, de retorno até o fim da última temporada, com perspectiva de receber até 60 mil torcedores. Mas essa previsão também não foi atingida.
As obras pretendem alcançar objetivo ambicioso do clube catalão: ter o estádio com a maior capacidade da Europa. Assim, a previsão é de que o renovado Camp Nou possa receber 105 mil torcedores. A capacidade anterior já se destacava no continente, com 99.354 assentos.
Em fevereiro deste ano, ao fazer a segunda previsão sobre entrega (não cumprida), o clube informou que a reforma deve se estender ao longo da próxima temporada, para instalação de uma cobertura total para o estádio até junho do ano que vem.
O Camp Nou é um candidato potencial para sediar a final da Copa do Mundo de 2030, que a Espanha organizará em conjunto com Portugal e Marrocos, além do trio de sul-americanos formado por Argentina, Uruguai e Paraguai.

 

REFORÇO

O Barcelona oficializou a a contratação do goleiro Joan García, de 24 anos, que pertencia ao Espanyol. O clube catalão ativou a cláusula de rescisão do jogador, no valor de 25 milhões de euros (cerca de R$ 157 milhões), com acréscimo de correção inflacionária. O reforço assinou contrato de seis temporadas, até junho de 2031, em cerimônia privada na sede do Barça.

Natural de Sallent de Llobregat, na região de Bages, na Catalunha, Joan García seguiu os passos do irmão mais velho para se tornar goleiro. Passou por clubes de formação como Manresa e Damm, antes de chegar ao Espanyol aos 15 anos. No rival local do Barcelona, percorreu toda a base e estreou profissionalmente em 2021. Mas foi apenas em 2023/24 que se consolidou como titular absoluto da equipe.

Sua atuação na última temporada foi determinante para a permanência do Espanyol na elite do futebol espanhol. Não à toa, tornou-se alvo de diversos clubes europeus – e acabou nas mãos de Deco, responsável pelo departamento de futebol do Barça.

Com a chegada ao Barcelona, Joan García encontrará um setor já bastante competitivo. O elenco conta com o experiente Ter Stegen, o recém-contratado Szczesny e o jovem Iñaki Peña. Ainda assim, o clube aposta que o novo reforço une capacidade imediata e grande margem de evolução, com potencial para ser protagonista no futuro do time blaugrana.

No currículo, García também carrega passagens frequentes pelas seleções de base da Espanha, desde o sub-17 até o sub-21. Seu maior feito até aqui foi a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Ainda sem convocações para a equipe principal, a expectativa é que a estreia aconteça em breve – agora como jogador do Barcelona.

Em despedida nas redes sociais, o goleiro agradeceu ao Espanyol e reconheceu que a decisão pode ser mal recebida por parte da torcida. “Sempre dei tudo o que tinha para ajudar o time e representei o escudo com o máximo respeito e comprometimento”, escreveu. “Foi uma decisão pensada, não só pela minha carreira, mas também pelo que considero melhor para o clube, minha família e para mim.”

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