Corrida será segura, diz presidente do circuito
Os pilotos e as equipes da Fórmula 1 podem estar relutantes com a corrida no Barein neste fim de semana, mas eles não precisam se preocupar com sua segurança, de acordo com o presidente do circuito, Zayed Al Zayani.
Falando à Reuters antes dos primeiros integrantes da F1 chegarem ao conturbado reino do Golfo nesta segunda-feira, Al Zayani disse que a decisão de seguir adiante com o polêmico grande prêmio não estava colocando ninguém em risco.
“Nós não tomaríamos uma decisão arriscada”, disse ele em Xangai, onde aconteceu no domingo o Grande Prêmio da China. “Acho que é uma decisão calculada, nós pesamos nossas opções e estamos comprometidos com o Grande Prêmio com seu sucesso.”
“Eu não acho que algo drástico acontecerá. Não é o Afeganistão, não é a Síria. Eu não vejo por que algo deve acontecer este ano que não tenha acontecido nos anos anteriores”, acrescentou.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) disse na sexta-feira que a corrida no Barein estava confirmada apesar dos apelos de ativistas para que fosse cancelada devido à contínua turbulência no país, com confrontos regulares entre a polícia e manifestantes antigovernamentais.
Três adolescentes foram feridos naquele mesmo dia em um comício em Manama, após o funeral de um homem baleado durante um protesto há duas semanas.
Bombas de gasolina foram atiradas contra a polícia, que usou gás lacrimogêneo. Mais manifestações foram convocadas para esta semana que antecede o grande prêmio, o maior evento esportivo no Barein, transmitido para uma audiência televisiva global de muitos milhões.
A corrida do ano passado no Barein foi cancelada devido à revolta de fevereiro.
A Fórmula 1, cujas equipes têm estado profundamente preocupadas sobre ir ao Barein, mas têm contratos que as obrigam fazê-lo, não esteve no país desde março de 2010.