Dirigentes confirmam prova no Barein
Os dirigentes da Fórmula 1 confirmaram nesta sexta-feira,13, arealização do GP do Barein na semana que vem, apesar das preocupações com a segurança e dos pedidos de ativistas antigoverno pelo cancelamento da corrida.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) disse em nota que a corrida foi confirmada após consulta a diplomatas e “especialistas independentes”. No ano passado, a prova foi inicialmente adiada, e depois cancelada, por causa da violenta repressão a protestos pró-democracia.
A violência no pequeno reino árabe prossegue, mas o dirigente comercial da F1, Bernie Ecclestone, disse a jornalistas após reunião com as 12 equipes em Xangai, onde acontece o GP da China no fim de semana, que a prova está “200 por cento” confirmada.
“Todas as equipes estão felizes por estarem lá. Não há nada acontecendo. Conheço gente que mora lá, e está tudo muito tranquilo e pacífico”, disse.
Horas antes de Ecclestone dizer isso, uma explosão danificou dois carros em Manama, a capital do Barein. A TV Al Arabiya disse que a explosão foi causada por uma bomba de gás atirada entre veículos em uma rua. Na segunda-feira, uma bomba caseira feriu sete policiais, três deles gravemente, durante um protesto perto da capital.
Christian Horner, diretor da equipe Red Bull, atual campeã, evitou dizer se a equipe estava satisfeita por correr no Barein, mas disse que respeitaria a posição da FIA.
“Acho que está claro. A confusão era pela incerteza, então acho que todos aqui no paddock agora têm claro que haverá uma corrida no Barein na semana que vem”, afirmou ele a jornalistas.
Os responsáveis pelo Circuito Internacional do Barein comemoraram a decisão, dizendo-se pronto para a prova. “O CIB tem deixado claro nas últimas semanas e meses que a situação de segurança no Barein é adequada à realização de um grande evento esportivo”, disse a entidade em nota.
A prova no circuito de Sakhir atraiu na sua edição de 2010 um total de 100 mil visitantes, que gastaram meio bilhão de dólares no pequeno país.