Londres intensifica preparativos a um mês dos Jogos
A contagem regressiva de um mês para a Olimpíada de Londres começou nesta quarta-feira, 27, dia marcado pela inauguração de uma nova atração para receber visitantes e pelo alerta de que alguns deles não serão bem-vindos.
O prefeito Boris Johnson e o presidente do comitê organizador dos Jogos, Sebastian Coe, assistiram à instalação de gigantescos anéis olímpicos na Tower Bridge, uma ponte sobre o Tâmisa. A peça tem25 metrosde largura e 11,5 de altura, e custou 260 mil libras (405,5 mil dólares).
“A Tower Bridge é reconhecida no mundo todo e, adornada com os famosos anéis olímpicos, é a escolha perfeita para exibir o que Londres tem a oferecer neste verão (boreal)”, afirmou Johnson.
“Faltando apenas um mês, estamos fazendo nossos preparativos finais, e queremos assegurar que cada pessoa na capital prove o sabor da celebração e se sinta parte dos Jogos.”
A Grã-Bretanha destinou 32 milhões de libras para a realização de eventos preparatórios na capital, com o tema “Aparência e Celebração”. Mas nem todos são bem-vindos à festa.
O presidente do Comitê Olímpico Sírio, general Mowaffak Joumaa, já teve visto negado para assistir à Olimpíada, por exemplo. Joumaa é apontado como amigo íntimo do presidente Bashar al Assad, que enfrenta isolamento internacional devido à violenta repressão contra o movimento por democracia nos últimos 16 meses.
O ministro britânico dos Esportes, Hugh Robertson, disse à BBC que outras personalidades podem ser excluídas nas próximas semanas.
“Quaisquer (solicitações de visto) que sejam polêmicas são encaminhadas ao Ministério de Relações Exteriores, ao Ministério do Interior e a mim como ministro dos Esportes, e tomamos as decisões caso a caso.”
“Se as pessoas que solicitarem vistos tiverem conexões com regimes culpados de abusos aos direitos humanos, elas não serão autorizadas a entrar… Ninguém que esteja conectado a abusos aos direitos humanos que ocorram na Síria no momento deveria fazer parte dos nossos Jogos.”