Luisa Baptista melhora e respira sem aparelho
Estado de saúde da atleta ainda é grave e ela permanece na UTI
A atleta Luisa Baptista, que foi atropelada no sábado (23), na estrada que liga Água Vermelha até Santa Eudóxia, teve melhoras significativas nos últimos dois dias.
Segundo o último boletim médico divulgado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo, Luisa retirou a oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) — equipamento que funciona como um pulmão artificial — sem intercorrências. Porém, o estado dela é grave e ela permanece internada na UTI da unidade.
No último sábado, a atleta, que representou o Brasil na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Santiago (Chile), estava treinando quando colidiu de frente com um carro, informou o Sesi São Carlos em nota.
Segundo a mensagem da equipe de Luisa Batista, a triatleta “sofreu um acidente quando estava em treinamento na manhã de sábado numa estrada no distrito de Santa Eudoxia, em São Paulo. Um carro que vinha pela pista colidiu de frente com a bicicleta em que a atleta estava e o motorista fugiu do local sem prestar socorro”.
No início da noite do último sábado, a Santa Casa de São Carlos, hospital no qual a triatleta foi internada inicialmente, afirmou que Luisa Baptista chegou com um quadro de politrauma grave, com lesões no pulmão direito, fraturas de diversos arcos costais e perna direita. Assim, após a realização de procedimentos de estabilização, ela foi submetida a um procedimento cirúrgico. No início da madrugada da última segunda-feira (25), Luisa foi transferida para o Hospital das Clínicas de São Paulo para dar prosseguimento ao tratamento.
Além de disputar a última edição dos Jogos Pan-Americanos, Luisa Baptista representou o Brasil na edição de 2019 do Pan, em Lima (Peru), oportunidade na qual foi campeã no individual e na categoria mista, e nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão), com a 32ª posição na disputa individual.
Com informações da Agência Brasil.