Maurine: “meu pai pediu o ouro no hospital”
A atacante Thaís revelou que todas as jogadoras ficaram ao lado de Maurine, sempre dando força e apoiando à atleta neste momento de tristeza. “Eu também perdi meu pai durante uma competição e sei bem como é esta dor. Por isso, fiz questão de dar todo o suporte necessário para que ela se sentisse bem e confortável”, contou Thaís.
O técnico Kleiton Lima revelou que sua preleção foi feita em cima do drama vivido pela atleta brasileira. “Este triste episódio acabou por fechar ainda mais o grupo. Todas ficaram enlutadas junto com a Maurine. Falei pra elas que até o nome do pai era simbólico: Brasil. Ou seja, estava representando cada pai das atletas da nossa equipe”, disse Kleiton.
Sobre o jogo com o México, o técnico brasileiro ressaltou que foi uma vitória merecida. “Buscamos o gol o tempo todo e ainda criamos várias outras oportunidades de marcar, principalmente no segundo tempo”, disse Kleiton, que voltou a criticar o gramado sintético do Estádio Omnilife: “É muito ruim jogar aqui. Dificulta o arranque, o domínio e o toque de bola. As meninas estão acostumadas com o grama natural”, completou.
Kleiton, entretanto, não acha que isso será o maior problema para a partida final. Ele pretende estudar mais o futuro adversário. “Se for o Canadá, já sabemos alguma coisa, pois jogamos contra elas. A Colômbia, nem tanto”, admitiu Kleiton Lima. (cob.org.br)