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Morre Maguila aos 66 anos

O ex-lutador, que conquistou corações e cinturões, lutava contra a encefalopatia traumática crônica (ETC)

24/10/2024 15h44 - Atualizado há 4 horas Publicado por: Redação
Morre Maguila aos 66 anos

Nesta quinta-feira, 24 de outubro, o mundo do boxe se despediu de uma de suas figuras mais icônicas. José Adilson Rodrigues dos Santos, conhecido como Maguila, faleceu aos 66 anos após uma longa batalha contra a demência pugilística, diagnosticada em 2013. O ex-lutador, que conquistou corações e cinturões, lutava contra a encefalopatia traumática crônica (ETC), uma condição neurodegenerativa similar ao mal de Alzheimer, resultante de repetidos golpes na cabeça.

Maguila, natural de São Paulo, ganhou notoriedade nas décadas de 1980 e 1990, não apenas por seu talento no ringue, mas também por seu carisma fora dele. Com um estilo de luta agressivo e um espírito indomável, ele se destacou em um esporte muitas vezes implacável. Durante sua carreira, enfrentou grandes adversários e se tornou um verdadeiro ícone do boxe brasileiro.

Infelizmente, a realidade do boxe é marcada pelo risco de lesões cerebrais, e Maguila se tornou um exemplo trágico desse impacto. A ETC é uma condição que afeta muitos ex-atletas da modalidade, resultando em sintomas que vão desde problemas de memória até mudanças de comportamento. Sua luta pessoal nos últimos anos serviu como um alerta para a importância da saúde mental e das consequências a longo prazo de esportes de contato.

Maguila deixa um legado tanto dentro quanto fora do ringue. Sua história inspirou novos lutadores e trouxe à tona discussões sobre a segurança dos atletas. O boxe brasileiro perdeu um de seus grandes nomes, mas suas conquistas e a paixão que ele trouxe ao esporte permanecerão vivas na memória dos fãs e colegas.

Neste momento de luto, homenagens a Maguila surgem de todos os cantos, refletindo não apenas o respeito por seu talento, mas também pela coragem que demonstrou ao lidar com sua condição. O boxe, que tanto deve a ele, se despede de um guerreiro, lembrando sempre da fragilidade que pode existir por trás da força de um campeão.

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