Rio duela contra o estreante Sesi
Time com o maior número de títulos na história da Superliga feminina de vôlei, sete no total, o Rio de Janeiro terá um forte desafio na estreia. Neste sábado,10, aequipe carioca, comandada pelo técnico Bernardinho, terá pela frente o Sesi-SP, time paulista que disputa pela primeira vez a competição. O duelo, que tem tudo para se tornar um dos clássicos do voleibol brasileiro, será disputado no Maracanãzinho, a partir das 15h, e encerrará a primeira rodada do turno.
Campeã da última edição, a Unilever chega ainda mais forte para a Superliga. O time carioca fez duas contratações de peso. A levantadora Fernanda Venturini, depois de quatro anos ausente das quadras, está de volta. Aos 41 anos, Fernanda voltará a defender a equipe do Rio de Janeiro e terá ao seu lado a ponteira Natália, ex-Osasco. No elenco, permanecem as quatro campeões olímpicas: a meio de rede Valeskinha, a ponteira Mari, a oposto Sheilla e a líbero Fabi.
Do outro lado da quadra, o Sesi-SP chega com a vontade de repetir o feito da equipe masculina, campeã da Superliga 10/11. O time será comandado por Talmo de Oliveira, ex-levantador e campeão olímpico nos Jogos de Barcelona/92.
O grupo paulista chega com força no elenco. A levantadora é Dani Lins, que defendeu o Rio de Janeiro nas últimas cinco edições da Superliga e foi campeã quatro vezes. O Sesi-SP conta também com a ponteira Sassá, medalhista de ouro em Pequim/2008 e que deixou o Sollys/Nestlé. Outro destaque é a oposto Elisângela, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney/2000. A atacante, que estava no voleibol japonês, foi repatriada e será a capitã da equipe.
Na primeira competição oficial, a equipe chegou às semifinais do Campeonato Paulista. No entanto, o time foi eliminado por Osasco. Enquanto isso, o Rio de Janeiro conquistou pela nona vez, a oitava consecutiva, o título do Campeonato Carioca.
Os dois times chegam à Superliga na condição de favoritos, segundo a maioria dos especialistas. No entanto, a capitã Fernanda Venturini lembra que a equipe ainda está em fase de ajustes. “Nosso grupo é forte. Não temos como negar isso. Mas ainda estamos encaixando as peças. As jogadoras da seleção (Fabi, Mari, Sheilla e Juciely) chegaram há pouco tempo e ainda não entraram 100% no ritmo do grupo. Além disso, ainda não podemos contar com a Natália, que se recupera de um problema na canela”, destaca Fernanda.
Sobre a estreia, Fernanda não espera um jogo fácil. “Será uma partida difícil. O Sesi-SP é um time muito competitivo, tem excelentes atacantes, duas meios de rede muito boas, a Marina e a Natália, além da Elisângela, que está em plena forma. É um time que joga certinho e que, junto com Rio de Janeiro, Osasco e Vôlei Futuro, integra a lista de candidatos mais fortes ao título desta Superliga”, avalia Venturini.
A levantadora também destacou a principal força do Rio de Janeiro para esta temporada. “Nosso ataque e nosso bloqueio têm tudo para fazerem a diferença. Nosso time tem atacantes de força, mas também esperamos que a Natália volte logo. Com ela em quadra, todos ganham. Ela tem uma força física fantástica, e é uma jovem jogadora que ainda terá muito sucesso pela frente”, diz Fernanda. (cbv.com.br)