Schumacher bate em treino no Japão
Michael Schumacher bateu sua Mercedes durante o treino livre desta sexta-feira, 5, no circuito de Suzuka, no Japão, um dia depois de anunciar a aposentadoria das pistas. O australiano Mark Webber, da Red Bull, fez o melhor tempo da sessão.
Schumacher, de 43 anos, heptacampeão mundial e seis vezes vencedor em Suzuka, abriu demais o traçado na curva Spoon e, sem controle, deslizou de lado até bater na barreira de pneus.
O alemão saiu do cockpit normalmente, deu um tapinha nas costas do comissário, e ajudou a arrumar o lugar antes de sair andando. Ele havia sido o 5o mais rápido pela manhã e ficou com o 10o tempo da tarde.
Paul di Resta, da Force India, já tinha saído da pista no mesmo lugar, e por isso ficou sem marcar tempo na sessão vespertina do treino. Seu colega de equipe Nico Hulkenberg foi o 4o.
Pela manhã, Jenson Button e Lewis Hamilton, da McLaren, haviam dominado. À tarde, Webber fez a melhor volta em 1min32s493. Entre os brasileiros, Bruno Senna (Williams) e Felipe Massa (Ferrari) ficaram em 8o e 9o.
Button, vencedor da prova no ano passado, terá desta vez uma penalidade de cinco posições no grid por causa de uma troca de caixa de câmbio. De manhã, ele havia completado a melhor volta em 1min34s507.
No sábado, a McLaren buscará sua quinta pole-position consecutiva, melhor série da equipe em treinos classificatórios desde 1999. Mas Webber já mostrou que a campeã Red Bull vai tentar dar trabalho.
O bicampeão Sebastian Vettel, colega de Webber na Red Bull, ficou com o terceiro melhor tempo na sessão da tarde. Ele largou na pole position nas três últimas edições do GP do Japão, vencendo duas delas.
Na sessão vespertina, Hamilton ficou em segundo, e Button foi o sétimo.
Líder do campeonato, com 29 pontos à frente de Vettel, o espanhol Fernando Alonso fez apenas o 11º e 5º melhores tempos, respectivamente.
Falando a jornalistas sobre as chances da Ferrari, ele usou duas vezes a palavra “milagre” – para se referir à atual liderança, depois de um mau início de temporada da equipe, e para descrever as chances de vitória no domingo.
“Fizemos 14 corridas mais ou menos perfeitas até agora. O que não podemos é errar agora nas últimas seis”, afirmou.