Superliga masculina promete equilíbrio
Estátuas vivas se misturaram às estrelas do voleibol brasileiro durante o lançamento da 18ª edição da Superliga Masculina de vôlei. Nesta quinta-feira, 8,em São Paulo, a Confederação Brasileira de Voleibol realizou a abertura oficial do principal campeonato entre clubes do Brasil. Técnicos, atletas e dirigentes se reuniram para celebrar àquela que tem tudo para ser a competição mais equilibrada de todos os tempos.
Ao todo, 12 times lutarão pelo título da Superliga: BMG/Montes Claros (MG), BMG/São Bernardo (SP), Cimed/Sky (SC), Londrina/Sercomtel (PR), Medley/Campinas (SP), RJX (RJ), Sada Cruzeiro (MG), Sesi-SP, Vivo/Minas (MG), UFJF (MG), Vôlei Futuro (SP) e Volta Redonda (RJ).
O presidente da Confederação Brasileira de Voleibol, Ary Graça, não pode estar presente ao evento, pois está no exterior em compromissos com a Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Ary Graça foi representado pelo superintendente técnico da CBV, Renato D´Avlila.
“A Superliga é uma competição que envolve muitos profissionais. E temos que agradecer a todos eles, patrocinadores, clubes, parceiros, atletas, federações, … A Superliga é a menina dos olhos da CBV. Temos muito orgulho deste campeonato que evolui a cada ano. Esta edição tem tudo para ser extraordinária. As coisas não são fáceis de serem conquistadas. Se olharmos para cinco anos atrás vemos o quanto evoluímos”, disse Renato D’Avila.
O atual campeão, o Sesi-SP, treinado por Giovane Gavio, lutará pelo bicampeonato. Enquanto isso, Vivo/Minas e Cimed/SKY buscarão mais um título para se tornarem a equipe com o maior número de conquistas da Superliga. Até a última edição, as equipes haviam conquistado quatro títulos cada.
Na 18ª edição, as novidades ficam por conta da chegada de dois clubes: o RJX e a UFJF. O time carioca, patrocinado pela empresa EBX, montou uma estrutura de alto nível e contará com atletas da seleção brasileira, campeões mundiais: o central Lucão, o oposto Théo, o levantador Marlon e o líbero Alan. Já o time de Juiz de Fora é apoiado pela Universidade Federal e conquistou a vaga ao terminar a Liga Nacional 2011 na segunda colocação.
“Temos um time forte e experiente com jogadores de seleção. Vamos brigar pelo título, mas acredito que essa será a Superliga mais equilibrada de todos os tempos. Pelos menos cinco ou seis times vão lutar pelo lugar mais alto do pódio. As equipes consideradas mais fracas também vão incomodar. Com o novo sistema de pontuação não podemos marcar bobeira”, afirmou o central Lucão.