Na manhã de segunda-feira passada, 21 de abril, a Igreja Católica e o mundo receberam, com muita tristeza, a notícia da Páscoa do Papa Francisco.
Responsável por fazer o anúncio de sua Páscoa, o Cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Câmara Apostólica, declarou: “Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da Igreja”.
Foi no Domingo da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, sua última aparição pública, e mesmo debilitado, o Papa Francisco concedeu a benção Pascal Urbi et Orbi.
Seu pontificado foi marcado pela preocupação da renovação pastoral e missionária. Na exortação apostólica Evangelii Gaudium, delineou as bases de uma conversão pastoral e da renovação missionária da Igreja, chamada a ser “em saída”, visando servir e acolher principalmente os mais necessitados.
Através da Encíclica Laudato Si’, desenvolveu o conceito de ecologia integral e propôs uma autêntica conversão ecológica.
Já na Exortação Apostólica Laudate Deum, alertou a humanidade para a gravidade da crise climática, interligada às crises antropológica, ética, espiritual e moral, que colocam em risco a sobrevivência da vida humana e das demais criaturas na Terra.
Francisco enfrentou com firmeza os casos de abusos, promoveu reformas na legislação e nas estruturas eclesiais, com o objetivo de prevenir novos crimes dentro da Igreja e assegurar a responsabilização dos infratores.
Ele viveu o Evangelho intensamente, lavou os pés de encarcerados, abraçou refugiados, beijou doentes, visitou favelas e periferias.
Na visão do Papa Francisco, a Igreja deve estar próxima, inserida no meio do povo, sensível aos desafios sociais e à religiosidade popular.
Com sua partida para a Casa do Pai, devemos sempre lembrar de suas palavras: “o meu povo é pobre e eu sou um deles”.
Deus abençoe você!
Missão Consagra-te
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Gisele Botega
Historiadora e Bacharel em Direito com Especialização em Direito Canônico pela Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo