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Ginástica segue na briga por medalha

24/10/2011 22h29 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Ginástica segue na briga por medalha

Daiane dos Santos abriu a série com uma apresentação que valeu nota 12.150Liderado por Daiane dos Santos e Daniele Hypólito, o Brasil iniciou nesta segunda-feira, 24, a briga por medalhas na ginástica artística dos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011. Depois de integrar o primeiro grupo de países a passar pelos quatro aparelhos que apontarão os medalhistas na disputa por equipes femininas, o Brasil pagou caro por algumas falhas de execução e terminou a sessão em segundo lugar, com um total de 209.825 pontos, atrás do Canadá, que somou 216.850 pontos.

O pódio da competição por equipes será definido depois que o segundo grupo de países, que conta com os Estados Unidos, grande favorito ao ouro, completar a rotação pelos aparelhos, ainda na tarde desta segunda-feira.

Prata na competição por equipes no Rio 2007, as meninas brasileiras iniciaram sua participação em Guadalajara no salto sobre o cavalo. Adrian Nunes obteve a melhor nota da equipe no aparelho, com 14.225, seguida por Daiane dos Santos, com 14.125, e Daniele Hypólito, com 14.025. Bruna Leal recebeu nota 13.800 e Gabriela Soares, 13.600, levando a equipe brasileira a um total de 56.175 pontos, melhor resultado da série.

Na sequência, as ginastas brasileiras partiram para as barras assimétricas. Daiane dos Santos abriu a série com uma apresentação que valeu nota 12.150, seguida por Adrian Nunes, que obteve 11.900 pontos, Priscila Cobello, 11.100, Bruna Leal, 12.650, e Daniele Hypólito, que encerrou a passagem do Brasil pelo aparelho, com 12.200. O país fechou a rotação pelas barras com 48.900 pontos.

Com Daniele Hypólito como grande trunfo, o Brasil partiu para a trave em busca de um salto na pontuação. Grande nome da equipe no aparelho, a ginasta acabou sofrendo uma inesperada queda e recebeu apenas 13.500, nota bem abaixo de sua média. Priscila Cobello obteve a mesma nota de Daniele, e a passagem limpa de Bruna Leal valeu nota 13.375. Adrian Nunes e Gabriela Soares também sofreram quedas e tiveram momentos de desequilíbrio durante suas exibições, ficando com 13.050 e 11.850, respectivamente. O Brasil somou 53.425 pontos no aparelho e abriu espaço para a ascensão do Canadá.

No solo, todas as atenções estavam voltadas para Daiane dos Santos, mas a gaúcha também teve problemas em seu melhor aparelho. Ela sofreu uma queda e, em seguida, pisou fora do tablado, durante a aterrissagem de um duplo mortal grupado, na terceira passada de sua série. Os descontos reduziram sua nota a 12.625 pontos. Daniele Hypólito foi quem conseguiu a melhor pontuação da equipe, 13.325 pontos, com uma série bem executada. Adrian Nunes somou 12.475, Priscila Cobello fez 12.550 e Bruna Leal recebeu 12.775. O Brasil fechou o último aparelho com 51.325 pontos, terminando em segundo lugar ao final da sessão.

“Sinceramente, não sei o que dá para esperar agora. É aguardar os Estados Unidos e ver como os outros se saem. Tivemos muitas falhas, entre elas a minha queda na trave. A queda acabou sendo o grande problema, porque o resto da série foi bom”, lamentou Daniele. “Meu solo foi bom, embora ainda esteja longe do que eu consigo fazer. Mas tenho que entender meu corpo, já não sou uma atleta tão jovem. Por melhor que eu tente fazer, às vezes não sai da maneira que espero. Mas treinei muito e fiz o meu melhor”.

Apesar dos erros, Daniele ainda tem esperanças de se classificar para as finais por aparelho, que acontecem na quinta-feira. Daiane dos Santos, por outro lado, não conseguiu esconder a decepção diante da possibilidade de não participar das provas individuais em Guadalajara.

“Estou muito surpresa, nunca imaginei que fosse errar o duplo grupado. Meu solo estava ótimo até essa passada, a coreografia estava mais solta, estava tudo certinho. Ficaria menos chateada se isso acontecesse na disputa individual, porque não afetaria a equipe. Sabia que elas precisavam da minha nota, isso me deixa muito chateada”, disse Daiane. “Minha nota foi até boa diante da queda, mas ainda assim não acredito que ela seja suficiente para eu ir à final por aparelhos. Acho que me despeço por aqui”, resignou-se. (cob.org.br)

Foto: Luiz Pires/Vipcomm{jcomments on}

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