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Cromatografia Líquida acoplada a Espectrometria de Massas

O emprego desta técnica, possibilita o desenvolvimento de métodos analíticos seletivos, sensíveis e rápidos

29/01/2023 05h31 - Atualizado há 2 anos Publicado por: Redação
Cromatografia Líquida acoplada a Espectrometria de Massas Foto: Divulgação

A combinação de duas técnicas analíticas já bastante difundidas, a cromatografia líquida e a espectrometria de massas, deu origem à uma ferramenta bastante versátil e, de grande potencial para a análise qualitativa e quantitativa de diferentes substâncias: Cromatografia Líquida acoplada a espectrometria de massas (LC-MS). O emprego desta técnica, possibilita o desenvolvimento de métodos analíticos seletivos, sensíveis e rápidos a serem utilizados na determinação de substâncias de interesse em diferentes tipos de amostras, tais como: biológica (ex: sangue, plasma, urina, saliva), ambiental (ex: água, solo) e alimento (ex: bebidas, leite, ovos). Além disso, podemos destacar sua importância na indústria farmacêutica durante o processo de desenvolvimento de novos fármacos, caracterização, controle de qualidade e, em estudos clínicos. A aplicação da técnica na quantificação de resíduos de contaminantes (ex: fármacos, pesticidas e toxinas) em amostras de alimentos de origem animal e vegetal, assim como em águas, é alvo permanente de estudos e preocupação dos órgãos de regulamentação em garantir a segurança para o uso e consumo das mesmas. Alinhada as pesquisas desenvolvidas no CEPOF (Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica, IFSC-USP), a técnica de LC-MS/MS surge como uma importante ferramenta na caracterização de novas moléculas fotossensibilizadoras, sintetizadas especificamente para uso em estudos envolvendo a terapia fotodinâmica (TFD), assim como no monitoramento e controle de qualidade durante o processo de síntese. Sendo ainda, utilizada para monitorar o emprego de substâncias fotossensíveis, como por exemplo: no controle de larvas do Aedes aegypti, identificando os produtos formados durante o processo de fotodegradação e seus potenciais efeitos toxicológicos ao ambiente. O equipamento está disponível no sistema multiusuário para atender pesquisas desenvolvidas pelo centro (CEPOF), pesquisadores e colaboradores do IFSC-USP, outras instituições de ensino superior e, a iniciativa privada.

Dra. Juliana Cristina Barreiro possui graduação em Bacharelado em Química e Doutorado pela Universidade Federal de São Carlos (Departamento de Química, UFSCar). Atualmente, trabalha como técnica responsável pelo laboratório de Cromatografia Líquida acoplada a Espectrometria de Massas (LC-MS/MS) no Grupo de Biofotônica, Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP).

Contato: [email protected]

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