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Onde Chegamos com a Fotobiomodulação e terapias conjugadas?

Entrevistado: Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior

01/12/2024 07h33 - Atualizado há 6 segundos Publicado por: Redação
Onde Chegamos com a Fotobiomodulação e terapias conjugadas?

Fotobiomodulação e Terapias Conjugadas

Desde 2015, uma iniciativa visionária do professor Dr. Vanderlei Salvador Bagnato proporcionou uma parceria entre o Instituto de Física de São Carlos (USP) e a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos. Assim nasceu a Unidade de Terapia Fotodinâmica. Entre os anos de 2015 e 2024, foram desenvolvidas muitas tecnologias e metodologias de tratamento, muitas as quais estão disponíveis comercialmente (quando tecnologias) e de domínio público (quando publicados em artigos internacionais). Tudo isso, testado em trabalhos clínicos, aprovados por comitês de ética, tornando cada vez mais validados, tanto as novas tecnologias como metodlogias de tratamento.

Dentre essas tecnologias, estão o laser de baixa potência, muito utilizado em processos inflamatórios e dolorosos, como feridas venosas, diabéticas, dentre outras. Muito além das lesões, a terapia a laser ajuda demais a controlar a dor advinda das mais diversas doenças ou traumas. Neste meio tempo, a terapia a laser foi associada a outras terapias, como a vácuo terapia, o ultrassom, a liberação miofascial e até mesmo a compressão pneumática, uma forma de bota que consegue ajudar no retorno venoso do paciente e com a ajuda do laser, potencializa ainda mais seu efeito.

E tudo isso nos leva a que ponto estamos nos modelos de terapia? Hoje, após inúmeros trabalhos, um modelo de aplicação realizado nas palmas das mãos é utilizado para controle da dor de forma sistêmica. Ainda mais, compreendendo sua ação, já é possível associar ao modo “tradicional” de tratamento, potencializando seu efeito e devolvendo a qualidade de vida aos pacientes.

Dentre as inúmeras ações terapêuticas que são observados resultados positivos, encontramos a fibromialgia, artrite reumatoide, artrite psoriática, dores generalizadas, melhora da qualidade do sono, melhora da memória em casos de fibromialgia e pós-covid, capsulite adesiva, bursites e tendinites, dentre outras.

Toda tecnologia, 100% nacional, é desenvolvida, em grande parte, mediante parcerias com empresas, mas, nascem nos laboratórios do IFSC/USP, como o LAT e o LIEPO, os quais permitem moldar os protótipos que são avaliados posteriormente de forma clínica. Tudo isso, permitiu até hoje, que milhares de pessoas fossem beneficiadas em estudos clínicos.

Tudo isso, com muito trabalho dos pesquisadores e coordenação constante do professor Vanderlei, sempre presente nas inovações que trazem tanto benefício para a sociedade.

 

Fontes: Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior – Pesquisador Colaborador – Departamento de Física e Ciência dos Materiais – Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) – INCT – IFSC – USP – Coordenador dos Projetos Clínicos IFSC/USP – UTF/ Santa Casa São Carlos – Coordenador Especialização em Laser Santa Casa – USP /CEPOF; Prof.Dr. Vanderlei Salvador Bagnato – Coordenador CEPOF – INCT – IFSC – USP – Membro do Grupo de Óptica – IFSC -USP ; e Me Kleber Jorge Savio Chicrala – Jornalismo Científico e Difusão Científica – CEPOF – INCT – IFSC -USP

 

Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior
Pesquisador Colaborador – Departamento de Física e Ciência dos Materiais -CEPOF – INCT –
Instituto de Física de São Carlos – Universidade de São Paulo
Coordenador dos Projetos Clínicos IFSC/USP – UTF/ Santa Casa São Carlos
Coordenador Especialização em Laser Santa Casa – CEPOF – IFSC – USP

 

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