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Marcus Bizzarro defende a Lei da Criança com Câncer

03/10/2014 20h59 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Marcus Bizzarro defende a Lei da Criança com Câncer

Médico da Santa Casa de São Carlos e do Hospital do Câncer Amaral Carvalho, em Jaú, o médico Marcus Bizzarro (PC do B) defenderá a Lei da Criança com Câncer, se eleito deputado estadual. De acordo com Bizzarro, nos anos de trabalho na unidade de Jaú, como médico hematologista, conheceu muitas famílias que estavam enfrentando grandes batalhas para tratarem dos filhos com câncer. “Mesmo tendo todo o tratamento pago pelo SUS [Sistema Único de Saúde], o tratamento da doença traz uma dificuldade adicional às famílias. Um dos pais fica o tempo todo com a criança internada e muitas vezes perdem o emprego. As viagens para visitas também são frequentes, já que poucos hospitais tratam o câncer infantil no Estado”, explicou.

De acordo com Bizzarro, adultos em tratamento oncológico têm direitos garantidos por lei, que não se aplicam às crianças, como restituição do Imposto de Renda (IR) e saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). “Para auxiliar essas famílias vou propor que, em nosso Estado, toda a família com criança em tratamento oncológico tenha direito à restituição integral do imposto da Nota Fiscal Paulista”, ratificou.

Bizzarro ressaltou que a função de um deputado não é a de executar obras, mas levar ao Executivo a vontade da população. Ele defende o empenho junto ao governo do Estado para a duplicação da SP-215, que dá acesso aos municípios de Descalvado, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Dourado e a ligação a Jaú, que também apresenta tráfego intenso em função do Hospital do Câncer.

Bizzarro também defende a lei da UTI. Segundo ele, centenas de pessoas permanecem em macas ou leitos nos corredores de hospitais, aguardando vagas nas Unidades de Tratamento Intensivo. 

“O governo do Estado tem sido omisso na regulação de vagas e na solução desses problemas. Essa função não está descrita ou regulamentada em lei e quando o sistema falha, o gestor responsável por essa função não é responsabilidade por nenhuma instância de poder. O que sugerimos é uma relação de hospitais particulares com o governo do Estado para ampliar a oferta de leitos de UTI”, diz Bizzarro.

 

FALTA

Marcus Bizzarro foi secretário de Saúde de São Carlos de 2011 e 2012. De 2008 a 2013, trabalhou no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e sentiu na pele a falta que um deputado estadual faz à cidade. “Na Secretaria de Saúde, perdemos muitos recursos que beneficiariam sensivelmente a população. Isso ocorreu justamente pela falta de um representante na Assembleia para brigar pelos nossos direitos”, concluiu.

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