Fevereiro Roxo
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Neste mês, tem-se o início da campanha do “Fevereiro Roxo” que tem por objetivo discutir e conscientizar sobre doenças crônicas e as pessoas que convivem com elas.
A campanha foi criada em 2014, em Minas Gerais e não segue um calendário oficial. Sendo feita, geralmente, por ONGs que costumam ser apoiadas por prefeituras e governos estatais.
Mas o que são as doenças crônicas? São aquelas para as quais ainda não há cura. Entre elas, nesse mês, se fala sobre: Alzheimer, lúpus e fibromialgia.
No entanto, não é pelo fato de não haver cura, que não há um tratamento para estas doenças. E esse é o lema da campanha: “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”.
Os tratamentos nesses casos são os chamados de paliativos. São aqueles que visam diminuir o sofrimento de pacientes com doenças de alto grau de sofrimento e que, por não terem cura, podem ser fatais.
Além disso, existem também os métodos de prevenção, como: se atentar a doenças prévias (como hipertensão, doenças hormonais, diabetes e obesidade), manter visitas médicas regulares, praticar atividades físicas regularmente, evitar o tabagismo e praticar ações que estimulem a memória.
Sobre as doenças, tem-se que o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa. Ou seja, causa a perda das funções cerebrais e cognitivas. Dentre elas, a memória e a fala. A perda é progressiva e costuma ser lenta. E suspeita-se que a causa em parte dos casos seja genética. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece acompanhamento e tratamento para o Alzheimer, inclusive com entrega de medicamentos.
Já o Lúpus é uma doença inflamatória e autoimune. As doenças autoimunes ocorrem quando o sistema imunológico do indivíduo ataca os tecidos saudáveis do corpo por engano. Nesse caso, as inflamações podem afetar: pele, articulações, rins e cérebro. Ademais, estudos indicam que as doenças autoimunes podem ser causadas por uma mistura de fatores hormonais, emocionais, infecciosos, genéticos e ambientais.
Por último, a fibromialgia é uma doença reumatológica, ou seja, afeta os músculos e articulações. Seus principais sintomas são dores musculares (aumento na sensibilidade a dor) crônicas e generalizadas, fadiga e alterações de sono, memória e humor. Podendo evoluir para uma incapacidade física e limitação funcional do indivíduo. Estudos apontam uma relação entre o aparecimento da condição e episódios de trauma na vida da pessoa, assim como a piora do quadro frente a episódios de alto estresse. É recomendado o tratamento via psicoterapia e fisioterapias.
Matheus Wada Santos
CRP 06/168009
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