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Síndrome do impostor: você já se sentiu insuficiente?

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16/06/2024 05h08 - Atualizado há 5 meses Publicado por: Redação
Síndrome do impostor: você já se sentiu insuficiente?

A “síndrome do impostor” ou “fenômeno do impostor” é um termo que surgiu em pesquisas psicológicas em 1987. E inicialmente foi usado para definir o sentimento de mulheres graduadas e bem sucedidas que não se sentiam como “boas ou competentes o suficiente” em comparação a seus pares dos mesmos campos ou empregos.

O fenômeno do impostor tem como principais componentes: o perfeccionismo, o sentimento de ser uma fraude, medo de suas conquistas serem expostas como falsas, relações familiares que sabotam as conquistas pessoais, constante comparação com o outro, dificuldade de lidar com o fracasso devido a uma história de vida de altas cobranças.

Ou seja, o indivíduo apresenta dificuldade de acreditar em suas capacidades físicas e intelectuais. Geralmente devido a uma história de vida de alta cobrança e que não permitia a ele lidar e aceitar as experiencias de fracasso. O que podem ocasionar traumas.

Atualmente, é comum que as pessoas precisem ser e aparentar ser cada vez mais bem sucedidas em seus determinados campos de trabalho, assim como em sua vida pessoal e amorosa, pois sempre se é colocado em comparação ao outro, criando a necessidade pelo destaque. Seja para garantir um emprego ou nas redes sociais para se sobressair sobre os pares.

Por isso, a própria pessoa se sente como a impostora, já que não é tão capaz quanto os outros a quem se compara. Também, se sente como a não merecedora de conquistas e não se reconhece digna do sucesso alcançado. Pois, constantemente estão dando o crédito de suas conquistas a fatores externos, como a sorte ou oportunismo.

No caso das mulheres, pesquisas mostram que o preconceito social é um fator de influência adicional. Esse público costuma ter que lidar com o rótulo de usar a sexualidade para alcançar suas posições, assim deslegitimando seu trabalho. O que as leva a negar oportunidades de sucesso e também não denunciarem abusos para evitarem críticas.

Tudo isso pode levar a pessoa não acreditar em si mesma, a autossabotagem e ter um humor mais depressivo. Aqueles que sofrem com o fenômeno do impostor também se sentem menos interessados em começar novas atividades e relações. O que resulta em quadros de ansiedade, depressão e burnout.

Portanto, nesses casos a terapia com um psicólogo pode ser de grande ajuda para vencer a síndrome do impostor. Porque pode ajudar em: questões de introspecção, a enfrentar as angustias e ansiedades, a melhor identificar o que na história de vida resultou no fenômeno do impostor e como superá-la, a iniciar e planejar atividades de uma forma realista e enfrentando suas limitações, além de levar a uma maior percepção das capacidades de cada um.

 

Psicólogo Matheus Wada Santos (CRP 06/168009)

Redes: @psi_matheuswada

Telefone: (16)99629-6663

Email: [email protected]

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