100 anos Zelinda Andrighetto Ibelli
Filha de José Andrighetto e Rosa Bassi Andrighetto, tem como irmãos: Euclides, Deonísio, Deolinda, Oswaldo, Deolindo, Apparecida e Jandira.
Dona Zelinda nasceu na cidade de Ibaté, no dia 8 de julho de 1916.
Morou no sítio do seu pai, que posteriormente foi adquirido pelo senhor Coronin, no município de Ibaté, e com apenas sete meses se idade no ano de 1917, mudou-se para Ibaté, passando a residir na Casa Paroquial, que situava na Rua Bernardino de Campos, pois seu pai era zelador da Igreja de São João Evangelista, além de trabalhar na estrada de Ferro.
Por volta de 1920, mudou com a família para a Rua Paulino Carlos, no. 10, Centro, onde, até hoje, residem seus irmãos Deolindo e Jandira.
Seus pais continuavam a cuidar da Casa Paroquial e da Igreja. Dona Zelinda, sua mãe e suas irmãs, por muitos e muitos anos fizeram de forma artesanal as hóstias que eram distribuídas na Igreja. Seu irmão Dionísio era o repicador de sino da Igreja.
Dona Zelinda estudou na Escola Reunidas de Ibaté, sendo uma aluna dedicada e aplicada aos seus estudos.
Começou a trabalhar aos nove anos de idade, junto com sua irmã Deolinda, auxiliando seu pai, que era funcionário da Companhia Telefônica, pois o Centro Telefônico ficava na sua residência.
Ainda jovem, começou a namorar o senhor Paschoal Ibelli. A princípio não foi fácil, devido à educação rígida de seus pais e eles serem contra e puseram muitos obstáculos. Entretanto contou com o apoio do irmão Anielo e da cunhada Lola, porque o amor foi mais forte.
Casou-se com o Paschoal Ibelli, o “Paschoalino”, como era conhecido, em 02 de setembro de 1943 e foram morar com os pais dele.
Os pais de Paschoalino, a senhora Graciela Cione Ibelli e o senhor Francisco Ibelli, moravam com seus outros filhos: Maria, Anielo, João, André, Lúcia e Ana, na Rua Visconde de Pelotas, onde até hoje Dona Zelinda mora.
Sempre procurando viver em harmonia e com respeito aos seus e vendo o grande exemplo de sua sogra Graciela e de seu esposo Paschoalino, seguiu a sua vida trabalhando na Companhia Telefônica.
Em 9 de agosto de 1944, nasceu a primeira filha do casal Mércia Aparecida Andrighetto Ibelli, uma linda menina, que com apenas onze meses de idade os deixou. D. Zelinda e seu Pascoal tiveram mais dois filhos: Hamilton Miguel Andrighetto Ibelli e Adilson Sérgio Andrighetto Ibelli.
O casal sempre procurou estar a serviço da Igreja, ajudando nas festas tradicionais de São João. Por volta de 1970, foram os primeiros casais a participar da PLC – Peregrinações de Leigos Cristãos, um movimento da Igreja Católica.
Dona Zelinda foi a primeira telefonista de Ibaté, junto com sua irmã Deolinda. Trabalhou durante 35 anos como telefonista, numa época em que as pessoas não tinham telefone em suas casas, e elas se dirigiam até ao Centro Telefônico para fazer suas ligações. Aposentou-se no ano de 1974.
Ela e seu esposo não mediram esforços para educar e criar os seus filhos e hoje, tanto Hamilton como Adilson, são dentistas.
A vida de Dona Zelinda sempre foi enfrentar desafios principalmente quando seu esposo adoeceu e a 12 de junho de 1981 faleceu, deixando um vazio, mas Deus deu forças a todos para que a vida continuasse só com sua lembrança e o bom exemplo dele.
Em 13 de fevereiro de 1982, casou seu filho Adilson com Ana Maria Guaratini. Dessa união nasceram os filhos: Adriana e Adilsinho.
Em 16 de julho de 1982, casou seu filho Hamilton com Maria Elizabeth Siqueira. Dessa união nasceu seu filho Guilherme.
Dona Zelinda, sempre contribuiu com os fatos históricos da cidade, através de conversas, entrevistas, e fotos. Hoje com 100 anos é uma pessoa lúcida e gosta de relembrar o passado e estar a par das novidades da cidade, principalmente no que se refere à sua família e amigos.
Neste dia D. Zelinda merece a nossa homenagem e os nossos parabéns pelos seus 100 anos de vida, com amor e carinho:
Dos filhos Hamilton e Adilson;
das noras Beth e Ana e
dos netos Adriana, Guilherme e Adilsinho.
