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Caso Retroescavadeira: Defesa pede redução de pena

O pedido já foi protocolado na Justiça

16/09/2024 14h33 - Atualizado há 3 semanas Publicado por: Redação
Caso Retroescavadeira: Defesa pede redução de pena

A defesa de Milton César Magalhães, funcionário do SAAE, entrou com pedido de redução da pena. Em júri realizado ao longo da quinta-feira (5), na 1ª Vara Criminal de São Carlos, Milton, acusado de matar o colega Iébel Garcia Silva no dia 21 de março de 2023, com uma retroescavadeira foi condenado por homicídio e recebeu pena de 10 anos e meio de prisão. O pedido já foi protocolado na Justiça.

A sentença foi anunciada na madrugada de sexta-feira (6). Os jurados negaram a tese de inexigibilidade de conduta diversa, que poderia absolver o réu, mas aceitaram a de homicídio privilegiado, considerando que Magalhães agiu sob “violenta emoção”. Além disso, foram reconhecidas as qualificadoras de meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

RELEMBRE O CASO-Um homem de 41 anos, identificado como Iébel Garcia Silva, morreu na manhã de quarta-feira (21 de março de 2023), após ter sido atropelado por uma retroescavadeira no Jardim São Paulo.

De acordo com os companheiros de profissão dos envolvidos, ambos estariam há algum tempo se desentendendo, e discussões teriam sido presenciadas entre as partes, onde nesta manhã, o acusado na condução de uma retroescavadeira aguardava a chegada da vítima ao trabalho e, após atingir o veículo de duas rodas, fazendo com que a motocicleta colidisse contra um automóvel estacionado, passou sobre o corpo do desafeto com o maquinário e na sequência fugiu.

A equipe da Motolância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) prestou os primeiros atendimentos e solicitou por apoio da USA (Unidade de Suporte Avançado) no local dos fatos, porém apenas o óbito da vítima pode ser constatado.

Sendo a área do acidente fatal preservada pela Polícia Militar com o apoio da Guarda Municipal de São Carlos (SP), a equipe da Polícia Técnico-Científica, acompanhada do delegado de polícia Walkmar Silva Negré, que esta à frente da CPJ (Central de Polícia Judiciária), realizou os trabalhos de perícia técnica, sendo após o corpo da vítima removido pela funerária de plantão.

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