Em primeiro julgamento, Serial Killer do Aracy é condenado a mais de 18 anos de prisão
Aelson de Almeida Ribeiro, 42 anos, foi julgado no Fórum Criminal de São Carlos (SP)

Reportagem: Jean Guilherme
Terminou por volta das 21h desta última quarta-feira (18), o julgamento do Serial Killer do Aracy, o pintor Aelson de Almeida Ribeiro, 42 anos, que foi levado ao banco dos réus na ocasião, mediante acusação de homicídio e ocultação de cadáver de Luís Fernando Pereira Luna, 24 anos, o Jhow, que foi executado com golpes de enxadão na noite do dia 2 de março de 2022, sendo na sequência enterrado no quintal da moradia do acusado, no Cidade Aracy.
A acusação do réu ficou por conta do promotor público Daniel Henrique da Silva Miranda, sendo à defesa feita pelo advogado criminalista Reginaldo da Silveira. De acordo com o delegado de polícia, João Fernando Baptista, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São Carlos (SP), pelo menos seis pessoas foram arroladas como testemunhas do caso, sendo três policiais civis, incluindo a sua pessoa, além da ex-mulher do réu, e o pai e a irmã da vítima.
Na ocasião, o conselho de sentença formado por sete jurados, reconheceu as provas apresentadas pela promotoria de acusação, bem como os depoimentos das testemunhas de acusação, o que levou a conclusão de que o acusado seria culpado pelo homicídio de ‘Jhow’, bem como havia ele agido por motivo torpe, utilizando de meios cruéis para o ato de violência contra a vítima, que teve a sua vida ceifada.
Ao término da audiência, a sentença foi proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Carlos (SP), Antonio Benedito Morello, condenando Aelson a 17 anos de reclusão pelo crime de homicídio qualificado, além de 1 ano, 1 mês e 10 dias de reclusão pelo fato da ocultação do cadáver da vítima, não tendo o réu a chance de recorrer em liberdade.
Vale ressaltar que Aelson de Almeida Ribeiro, 42 anos, deve retornar ao banco dos réus por mais duas vezes, onde também será julgado pelos crimes de homicídios e ocultações de cadáveres de Rita de Oliveira da Silva, 45 anos, e Ariane Maia Valeria, 26 anos.