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Justiça Criminal de São Carlos nega pedido de ‘Habeas Corpus’ ao empresário Fernando Ganci

17/12/2018 07h02 - Atualizado há 6 anos Publicado por: Redação
Justiça Criminal de São Carlos nega pedido de ‘Habeas Corpus’ ao empresário Fernando Ganci

A Justiça Criminal de São Carlos negou, o pedido de ‘Habeas Corpus’, solicitado pelos advogados de defesa do empresário Fernando Ganci, 40 anos, que é réu confesso pela execução do tatuador Marcos Gentil Romero, 36 anos, o ‘Marcos Tsunami’, para que o indiciado responda pelo ato praticado em liberdade provisória.
De acordo com a defesa do empresário, os advogados Abalan Fakhouri e Alessandro Milori, a solicitação de liberdade provisória do indiciado na Justiça, foi relatada com riqueza e detalhes, a partir do depoimento do acusado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, para o delegado de polícia, Gilberto de Aquino, uma vez que segundo os mesmos, Fernando clareou os fatos que estariam obscuros à polícia e também para a Justiça, a fim de colaborar com os trabalhos investigativos e também a conclusão do inquérito sobre o caso.
De acordo com Abalan Fakhouri, o réu sofreu uma violenta carga de emoção, em virtude de uma provocação de ofensas, porém infelizmente, a reação pode ser encarada como desproporcional ao ato praticado, uma vez que Fernando Ganci reagiu a insultos verbais por parte do tatuador, relatou o advogado de defesa.
Após analisar o pedido feito, a Justiça da 2ª Vara Criminal de São Carlos que expediu o mandado de prisão temporária do acusado negou sua liberdade provisória, uma vez que a arma utilizada para a execução do tatuador ainda não foi encontrada, e o ‘Habeas Corpus’ se expedido, poderá comprometer as investigações que estão sendo feitas desde a data do crime, ocorrido no dia 03 de dezembro nas proximidades do Terminal Rodoviário de São Carlos.
Fernando Ganci teria fugido após disparar ao menos quatro vezes contra Marcos Tsunami, e tomado destino a cidade de Ribeirão Preto/SP, onde ao passar sobre o Rio Mogi Guaçu, o mesmo apanhou do revólver calibre 32 utilizado no ato, retirou as munições deflagradas e jogou todo o material nas águas do rio, onde posteriormente continuou seu trajeto, e passou duas noites hospedado na Bolívia, e somente resolveu se entregar para a polícia, após um breve contato com a esposa, que afirmou que o mesmo já estaria sendo considerado procurado pelo crime de homicídio, onde enquanto retornava para São Carlos, Fernando Ganci acabou sendo detido por uma equipe da Polícia Militar Rodoviária, no pátio de um posto de combustíveis na Rodovia Raposo Tavares na cidade de Presidente Epitácio, divisa com o Mato Grosso do Sul, enquanto dormia no interior de seu automóvel.
Após ser capturado no sábado, 08, Fernando Ganci foi recolhido a penitenciária de Presidente Venceslau, e na segunda-feira, 10, uma equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos buscou o acusado, e ao traze-lo à São Carlos, na terça-feira, 11, o mesmo foi interrogado pelo delegado de polícia, Gilberto de Aquino, e ao término das suas versões, foi representado o pedido de soltura pelos advogados de defesa junto à Justiça, onde ao pedido ser negado, o réu segue preso no Centro de Triagem de São Carlos, até que as investigações sejam finalizadas.

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Nara Rossi
Nara Rossi
5 anos atrás

Vai lá agora e pede pro Bolsonaro te salvar kkkkkk

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