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PM e civil permanecem em alerta contra ataques do PCC

25/06/2012 08h42 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
PM e civil permanecem em alerta contra ataques do PCC

As polícias Militar e a Civil de São Carlos continuam em alerta, após três dias contra possíveis ataques do Primeiro Comando da Capital, o PCC. As sedes estão com seus os acessos bloqueados e vigiados e foi apurado que houve até este domingo, 24, registros ou qualquer tipo de ameaça contra o patrimônio e policiaisem São Carlos.

Jáem São Paulo, cinco pessoas foram presas na madrugada deste domingo, 24, acusadas de envolvimento na morte de policiais militares. Outros envolvidos foram identificados. Em uma entrevista coletiva concedida na sede do Departamento de Homicídios, o diretor Jorge Carlos Carrasco e o corregedor da PM, coronel Rui Conegundes de Souza, esclareceram os casos em que os presos estavam envolvidos.

Um deles, D.B.S, 23 anos, estavaem um Spacefoxe bateu na traseira da moto de um policial que estava a caminho do trabalho, às 5h20 da manhã de sexta-feira, 22. Quando o PM desceu da moto, o criminoso o executou.

Na madrugada deste sábado, 23, quatro homens estariam vigiando policiais a fim de saber se faziam “bico” e foram detidos. Dois deles, ainda não identificados, estavamem uma Tucson. Osirmãos A.A.S., 32 anos e A.A.S, 31, dirigiam um Monza. Os dois carros eram roubados. Entre o quarteto preso por roubo, um já tinha matado um policial militar em 2000 e estava em regime semiaberto.

Foi feito também o retrato falado de três acusados de envolvimento na morte de um soldado de 44 anos que dava aula em uma academia. Um suspeito de ter matado um PM em Ferraz de Vasconcelos já foi identificado, assim como os homens que mataram outro soldado em um supermercado na última semana. No total, 9 foram identificados.

Na coletiva, Carrasco afirmou que ainda não é possível ligar as ações contra os policiais a uma facção criminosa. Ele acredita que os criminosos tenham reagido ao bom trabalho prestado pelas polícias.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tem trabalhado para investigar os casos que aconteceram nos últimos dias. Carrasco enfatizou que a polícia não vai deixar que o Estado continue sendo atingido. “Entendemos que quando se agride um agente público, o Estado e a sociedade também são agredidos”.

O comandante da PM, coronel Roberval Ferreira França também esteve na coletiva e declarou que desde o começo do ano foram mortos 39 policiais militares. Ele lamenta as mortes em nome de toda a corporação.

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