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Rota prende dirigente de empresa de ônibus

Ação em parceria com o Ministério Público investiga a lavagem de dinheiro

20/12/2024 15h51 - Atualizado há 4 horas Publicado por: Redação
Rota prende dirigente de empresa de ônibus Foto: SSP-SP

Policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) prenderam nesta sexta-feira (20) mais um suspeito de envolvimento na lavagem de dinheiro do crime organizado utilizando uma das empresas de ônibus investigada na Operação Fim da Linha.

O suspeito, de 53 anos, era foragido da Justiça e ocupava um cargo de alto escalão na empresa. Os policiais militares receberam uma denúncia anônima sobre o possível paradeiro do procurado e cumpriram o mandado de prisão judicial.

O homem foi encontrado em uma clínica médica no bairro Anália Franco, na zona leste da capital. Ele teve seu celular apreendido e foi encaminhado ao 30° Distrito Policial (Tatuapé).

A ação que envolveu um minuncioso trabalho de inteligência foi realizada em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

 

Fim da Linha

Em abril, seis integrantes de uma organização criminosa foram presos na operação por explorar o serviço de transporte público para ‘legalizar’ valores provenientes do tráfico de drogas, roubos e outros delitos. Eles também ocultavam o patrimônio do bando.

A Justiça determinou o afastamento dos gestores das duas empresas investigadas, que prestam o serviço na zona sul e leste da capital paulista. Houve a apreensão de um helicóptero, veículos, lanchas, motos aquáticas e o bloqueio de R$ 600 milhões das contas dos investigados.

Participaram da operação 340 policiais civis em apoio ao Ministério Público. O centro de inteligência da PM forneceu dados que ajudaram nas diligências. Mais de 50 mandados de busca e prisão foram cumpridos. Durante as prisões os policiais recolheram 11 armas, mais de 800 munições, joias, barras de ouro e R$ 161 mil em espécie.

A Operação Fim da Linha foi realizada de forma integrada entre o Ministério Público de São Paulo, através do Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Receita Federal.

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