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Sepultado em Matão corpo de policial militar executado

17/09/2012 08h20 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Sepultado em Matão corpo de policial militar executado

Foi sepultado no final da tarde deste domingo, 16, em Matão, o corpo do 2º sargento da Polícia Militar, Adriano Simões da Silva, 36, que no final da noite de sábado, 15, foi executado a tiros de pistolas calibres 380 e ponto 40, por uma dupla ainda não identificada.

 

Três homens que teriam sidos detidos na madrugada deste domingo, 16, em Gol cinza após um cerco realizado por viaturas de Força Tática, prestaram esclarecimentos e acabaram sendo liberados no início da manhã pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara que segue nas investigações.

Simões trabalhava no serviço administrativo do 13º Batalhão de Polícia Militar de Araraquara e por muitos anos militou em Matão, onde residem seus familiares. Ele era casado e além da esposa deixa duas filhas de 7 e 9 anos.

Silva foi emboscado e executado com aproximadamente 17 tiros, por volta das 22h50 de sábado, 15, quando deixava um minimercado na avenida Francisco Parisi, 174, no Parque São Paulo em Araraquara. Segundo a polícia, o PM vestia seu capacete ao lado de sua motocicleta, quando recebeu três tiros de pistolas calibre 380 pelas costas e ao cair teve sua pistola, calibre ponto 40, arma da corporação, roubada pelo segundo marginal que auxiliou na execução.

Segundo peritos seu corpo apresentava 23 perfurações na cabeça, abdômen, braços e costas.

No sepultamento do policial, amigos, familiares, policiais civis e militares, além do comando da PM de toda região esteve presente. O tenente-coronel Nepumuceno, comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar, em Araraquara, voltou a informar que a polícia está a procura dos responsáveis pelos crimes. Ele pede para que marginais sejam denunciados através do 190 e 181 (Disque Denuncia). O delegado Elton Hugo Negrini, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), informou que os trabalhos prosseguem e a partir desta segunda-feira, 17. Além de novas diligências, a Polícia Civil e Militar devem ouvir testemunhas e pessoas que possam falar dos possíveis ataques não só em Araraquara, como em São Carlos e Piracicaba que também registraram morte de policiais.

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